sexta-feira, 18 de outubro de 2019

ELEIÇÕES  LEGISLATIVAS  2019. PONDERAÇÃO  de  RESULTADOS.
E agora ?
Finalmente os resultados oficiais.
Se vi bem, por ordem decrescente de votação nos partidos temos:
ABSTENÇÃO - 51, 43 % - 0 deputados, quase ou mais de 5 milhões de pessoas não foram votar; significa alguma coisa?
PS - 1 908 036 - 108 deputados
PSD - 1 457 704 - 79 deputados
BE - 500 617 - 19 deputados
CDU (PCP+PEV) - 332 473 - 12 deputados
CDS - 221 774 - 5 deputados
PAN - 174 511 - 4 deputados
CHEGA - 67 826 - 1 deputado
IL - 67 681 - 1 deputado
LIVRE - 57 172 - 1 deputado, no caso uma deputada

Temos portanto alinhada uma nova Assembleia da República, prevendo-se a 1ª reunião na próxima 3ª Feira e a posse do governo para os próximos ano e meio a 2 anos, perdão, para a próxima legislatura, na semana que vem em princípio 4ª Feira.

Os rituais estão, portanto, quase cumpridos. QUASE.
Isto depois de, fazendo contas rápidas à abstenção, nulos, brancos, do total de eleitores nem 20% de portugueses votaram no partido vencedor. Quer dizer alguma coisa?

O PS ganhou as eleições uma vez que, TANCOS, os incêndios, as centenas de milhões de euros de défice na saúde, os transportes que não existem mas que irão ser tratados, os enfermeiros que iriam ganhar mais mas que agora têm de devolver o dinheiro, os programas de TV e outras tretas disfarçadas dos vários canais serem ou cancelados ou adiados ou reportados de forma falaciosa, as poucas vergonhas familiares, as pouca vergonhas de contratos com o Estado por parte de empresas constituídas pouco antes dos contratos, os défices e poucas vergonhas na TAP, os escândalos que se estão praticando no MP ao arrepio do que legalmente está estabelecido em termos de hierarquia e autonomia dos magistrados, os anos lectivos que começam "normalmente" achando normal que muitas escolas continuem sem funcionários e sem alguns professores, as pouca vergonhas escondidas e algumas com rabos imensos de fora por exemplo em empresas públicas ou Cruz Vermelha, e muito etc, a conclusão genérica que se julga poder tirar é que está tudo óptimo.

Reclama-se estabilidade.

Para certos excitados, agora sem Passos Coelho para culpar, sem grandes temas fracturantes, será que o lítio, a mobilidade nas grandes cidades, chegarão para fazer aquecer as coisas?
Uma coisa tenho como certa, a CGTP vai para a rua constantemente. A UGT dirá que NIM,  e anda por aí uma coisa que não percebo ainda bem mas já foi recebida pelo Presidente desta República, a USI, União de Sindicatos Independentes!

E a análise dos votos por faixa etária?

Que reflexão? 
E a abstenção? Todos dizem que é preocupante, e vão reflectir.
POIS.
Há coisas elucidativas que façam crer que se vai tudo arrastar mais uns tempos e, depois, quem vier atrás que feche a porta?
Creio que assim será.

Eu olho para a palhaçada da distribuição / localização dos deputados na AR e chega-me para concluir o que isto tudo é, lá bem no fundo. É uma palhaçada ordinária.
Aparentemente, pela primeira vez, os melancias (PEV) que nunca foram a votos, tanto reclamaram com os seus patrões que, parece, um deles estará na primeira fila.
Sim, IL, Livre, Chega, só têm um deputado.
Por terem um só, não podem estar na linha da frente das bancadas?
Tudo isto é elucidativo deste sistema a precisar de revisão urgente?
Fico por aqui.
AC


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