quarta-feira, 23 de outubro de 2019

CONCERTO FANTÁSTICO
Por ter tido o privilégio de ser convidado, assisti ao concerto da Banda da Armada no teatro municipal de São Luiz, comemorativo do 50º aniversário da Academia de Marinha.
Ao longo dos anos assisti a muitos concertos da Banda da Armada e, salvo melhor opinião, atingiu um nível excelente.
Está tal qual o vinho do Porto.
O "menu" da noite de 22 de Outubro tinha peças fantásticas, como por exemplo, trechos de, "Gladiator" de Hans Zimmer, "Tramonto para Cello e Banda" de Serrano Alarcon, "Danças Guerreiras  "Príncipe Igor" de Borodin, "Pomp & Circunstance March nº1" de Edward Elgar,  árias várias com o solista e barítono Rui de Luna, ou o extraordinário "Concerto para piano nº2" de Dmitry Shostakovich.
AC

Ps. Para quem o desconheça, a Academia de Marinha tem uma página oficial na NET, e onde podem ler, que é um órgão cultural da Marinha com autonomia científica que tem por missão promover e desenvolver os estudos e divulgar os conhecimentos relacionados com a história, as letras, as artes e as ciências e tudo o mais que diga respeito ao mar e às actividades marítimas.

A Academia de Marinha foi criada em 1978, sendo a herdeira natural do Grupo de Estudos de História Marítima (GEHM), fundado em 1969 por portaria do Ministro da Marinha, almirante Pereira Crespo, e cujos membros fundadores foram os almirantes Ramos Pereira e Sarmento Rodrigues, os comandantes Marques Esparteiro, Teixeira da Mota e Humberto Leitão, e os historiadores Virgínia Rau, Luís de Albuquerque, Alberto Iria, Armando Cortesão e Lixa Filgueiras – dez personalidades cujas vidas se cruzam a partir da história dos Descobrimentos, da colonização portuguesa e da construção naval, e que elegeram o almirante Sarmento Rodrigues como Presidente.

Em 1970 foi extinto o GEHM e criado o Centro de Estudos de Marinha, com duas secções que mais tarde passaram a classes: a de História Marítima, com os já mencionados membros fundadores, e uma nova secção de Artes, Letras e Ciências, com doze personalidades – os comandantes Serra Brandão, Silva Gameiro, Martins de Magalhães, Soeiro de Brito, Esteves Cardoso e Rodrigues dos Santos, da Armada, os capitães Madrugo Bárcia e Sousa Júnior, da Marinha Mercante, o dr. Herculano Zacarias Vilela, o eng. José Gago da Câmara Medeiros, o pintor Alberto Cutileiro e o jornalista Maurício de Oliveira.

Em 1978, por despacho de 27 de Dezembro do Chefe de Estado-Maior da Armada, almirante António de Sousa Leitão, o Centro de Estudos de Marinha passou a ser designado por Academia de Marinha.
A AM tem por divisa "Por mares nunca de outro lenho arados" – um verso de “Os Lusíadas”.

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