terça-feira, 29 de outubro de 2019

A Propósito de OCS
Já aqui o escrevi por mais de uma vez. 
De que não existe Democracia saudável, adulta, equilibrada, sem uma comunicação social, e que seja independente de poderes políticos e económicos, que seja assertiva, que informe com imparcialidade, que tenha artigos de opinião, que investigue e desmascare.
Continuo a acreditar que o que supra refiro é correcto e, por essa medida avalio a saúde da nossa democracia.
Para lá deste aspecto primordial, uma das coisas "interessantes" (!?!?) em certos meios de comunicação social, concretamente revistas e jornais, é o conjunto de colunas com rotulagem de setinhas para baixo e para cima, e os artigos catalogando pessoas como poderosos, mais ou menos poderosos, e anexando-lhes uma lista de amigos e de inimigos.
Como se as coisas fossem assim tão simplistas.
Por exemplo, e decisivo creio, discordância não significa inimizade, ódio visceral, ou coisa do género.
Pela minha parte, não enfileiro nas hostes dos "achistas", do "achismo".
O que não significa que, para tudo o que se passa na minha sociedade e lá fora, isso me impeça de ler, ouvir, raciocinar e partilhar com amigos e familiares as minhas dúvidas, os meus anseios, as minhas opiniões. 
E aqui venho procurando fazer o mesmo.

Tenho como legítimo ponderar a nossa envolvente, sendo certo que, como toda a gente, porque todos temos limitações de formação e eu a isso não escapo, em muitos sectores da actividade humana.
Mas podemos ponderar com prudência, e escrever e dizer o que nos vai na alma, sempre numa perspectiva de que podemos estar a equacionar mal isto ou aquilo.
E dar a mão à palmatória quando se erra.
Portanto, poderosos ou não, e mal ou bem comportados e daí as setinhas, são actividades para "épater les Bourgeois".
É como aquela coisa de ter fotografia em certas revistas, ou ter referência a uma dada fase da vida escarrapachada nas secções mundanas.
Há muitos anos que percebi como isso acontece e concretamente desde 1991, como se arranja, e não é nada difícil, aposto que há quem pague. E as formas de pagamento são variadas.
Mas acabo como comecei: Não existe Democracia saudável, adulta, equilibrada, sem uma comunicação social, e que seja independente de poderes políticos e económicos, que seja assertiva, que informe com imparcialidade, que tenha artigos de opinião, que investigue e desmascare.
Por aqui avalio a saúde da nossa Democracia.
AC

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