quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

PORTUGAL,
Um País cada vez mais de palhaços ?
A fúria legislativa acerca de tudo quanto a animais não pára.
Antes de prosseguir, quero salientar que, para lá de nas sociedades e designadamente entre nós existirem ainda maus tratos a animais domésticos e não só, na minha família o cão foi sempre um ser vivo muito respeitado e estimado, muito mais que animal doméstico, de companhia. Em menino, tive um arraçado de pastor alemão.
Adulto e casado e com filhos tivemos o "Alerta".
Mais recentemente e como eu dizia a amigos e familiares afastados acerca do "Brutus" (um Leão da Rodésia não puro), antes do primeiro neto de duas perninhas tive um de quatro patitas. 
Levei-o para a aldeia a primeira vez com quase 4 meses, tremia de frio, dormiu num cobertor, na sala, a cerca de 3 metros da lareira.

A fúria legislativa atingiu já, na minha opinião naturalmente, foros de patético, regulamento para aqui e para ali, SNS para animais etc.
Quando se observam as variadas propostas que vão aparecendo em S. Bento fica muitas vezes a ideia de que as pessoas e os seus problemas e angústias parecem ficar secundarizados.
Quanto aos circos, está aparentemente para breve acabar com animais no circo.
E a propósito de circos, já agora coloco a questão PALHAÇOS.
Sim, os palhaços são representados por pessoas.
Pessoas a entreterem outras pessoas, pintando-se nos camarins com cores garridas e vestindo fatiotas coloridas muitas vezes anedóticas.
Quantas vezes não se apresentam ao público, com problemas pessoais angustiantes, fechando-os no peito, fazendo sempre rir adultos e criançada?
Haverá aqui uma certa dose de escravidão, isto se observarmos a coisa à luz do pensamento de certa gente?
Eliminar os palhaços do circo? TALVEZ!

Até porque, quanto a palhaços, podemos eliminá-los do circo pois temos na sociedade portuguesa imensos palhaços, IMENSOS, "paletes deles" como dizia o outro, muitos são mesmo inimagináveis.
Temos o palhaço palrador.
Temos o palhaço intrujão. Temos aliás vários destes.
Temos os palhaços comentadores, aliás, destes temos também imensos.
Temos o palhaço que queria actuar na Europa mas o público não correspondeu.
Temos o palhaço que tomava conta da casa, saiu, mas continua a mandar recados para a casa que antes geriu e mal.
Temos o palhaço arrependido, que saiu, e agora quer voltar, vá lá saber-se porquê.
Temos os palhaços imitadores do palhaço intrujão.
Temos o palhaço que quase recomenda marcas de berbequins para fazer furos na parede.
Temos o palhaço que roubou e tem cofres diversos.
Temos o palhaço que sabia, mas que não sabia, mas sabia que podia não ter sido, mas que afinal, sempre soube.  
Temos o palhaço que se iniciou nas lides de palhaço em 1985 e hoje comenta tudo e sobretudo o que desconhece por completo.
Temos o palhaço racista, mais o palhaço xenófobo, mais o palhaço múltiplo de coisas várias, mais o palhaço ortodoxo.
Temos o palhaço que tem asco ás forças de segurança mas as chama sempre que lhe interessa.
Temos o palhaço que afaga as fitas da coroa de flores que quase me fez lembrar o andar mole e pesado de Américo Tomás A diferença é que Américo era careca.
Temos palhaços sem fim. 
Acabem com os do circo, estes que andam por aí à solta divertem mal mas ..........prontossss, é o que temos e temos MUITOS!
AC

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