AÇORES, no Pós Eleições Regionais

O PS perdeu a maioria. Fazem-se agora cálculos vários, alguns curiosos, digo eu.

Mas antes de continuar, quero deixar bem claro que, respeitando sempre a opinião de outrem e neste caso daquele senhor comentador que está à frente de uma agremiação que formalmente é um partido, que é o" Chega”, esse senhor, os seus ideólogos, a Sra Le Pen e gente deste calibre, se a democracia lhes permite que abram a boca e têm de ser respeitados, pessoalmente considero-os repugnantes, para ser o mais suave possível, e têm de ser democraticamente combatidos sem descanso. O que é lamentável é que tantos inchados de poder tenham criado as condições para haver gente que vota neles.

Isto dito, quero recordar aqui que o sr António Costa, na noite do desconsolo PS, e com aquele sorriso patético que o caracteriza quando quer mostrar boa disposição mas se percebe perfeitamente estar profundamente irritado, declarou que o PS regional tinha autonomia e mais nada disse.

Ora agora, o sr José Luís Carneiro vem interrogar Rui Rio se apadrinha o que se poderá estar a passar, a ser urdido nos Açores. Portanto, a autonomia é só para o PS.

É claro para mim que isto faz parte do que chamam o jogo político. O PS quer manter Rui Rio sempre debaixo de fogo. Mas é igualmente claro para mim que estão desesperados por terem perdido a maioria.

Por último, fazer uma eventual aliança formal com um formalmente designado partido que defende coisas execráveis, dirá muita da coluna vertebral de certos políticos.

Aguardemos.

António Cabral (AC)