Projecto de central fotovoltaica na herdade da Azambuja suspenso por ministro. Matos Fernandes tem defendido que matança de animais não pode estar relacionada com projecto de produção de energia, mas da manhã para a noite mudou de discurso e equaciona agora reformulação de estudo de impacto ambiental.
Como de costume esta criatura a querer comer-nos por tolos.
E ele atreve-se a palrar assim porque sabe que os lá da herdade não vão tugir nem mugir para ver se não perdem a coisa. Isto agora levantou temporal mas talvez depois da tempestade a coisa se resolva! Ah, e fizeram um comunicado a lavar as mãos ao fim de 3 dias da bagunça! Tadinhos inocentes.
Até a velhota minha visita na aldeia acredita que esta criatura não sabia de nada, que a sua agência do ambiente de nada sabia.
Falar que há muito haveria técnicos envolvidos e de burocracia e papelada já trocada desde há tempos é tudo invenção de maldosos como eu.
Na câmara municipal da Azambuja de que o presidente creio que é do PS, ninguém sabia de nada nem nunca lá se debateu o assunto, nem nunca houve votações a favor e contra a fotovoltaica. NADA.
Nunca ninguém imaginou que houvesse tanta bicharada naquela zona, e os donos da herdade alugaram a herdade e, provavelmente, ausentaram-se semanas para o estrangeiro, e estavam completamente a leste desta trapalhada, nem se devem lembrar do texto do contrato de arrendamento, nem certamente tinham alguém na herdade a verificar as coisas.
E no ministério do ambiente desconhece-se completamente quem sejam as empresas para a dita fotovoltaica, se alguma é de Rio Maior, se o investimento andaria pela 170 milhões.
Ao ministério do ambiente, à agência do ambiente, à câmara municipal da Azambuja, obviamente que nunca lhes chegou informação de que a central fotovoltaica estaria prevista para aquela quinta, na parte em que fica de frente para a Companhia Logística de Combustíveis, e prolongando-se até à entrada de Alcoentre, para um total de 638 mil e 400 painéis solares e, portanto, tudo previsto para uma área de cerca de 775 hectares.
Nem eles nem ninguém sabe das questões relacionadas com a avaliação ambiental para a fotovoltaica, que nunca foi determinada pois de nada sabiam, ninguém sabia de nada, mas de nada mesmo. Só falta a garantia do papagaio mor do reino!
Esta coisa da central é coisa que germinou há poucos dias, apenas, como é óbvio, estão a ver, não é verdade?
Estes paspalhões, julgam que lá por estarem onde temporariamente estão que nós temos que os aturar e de acreditar em tudo o que vomitam da boca para fora. Sim, vomitam!
Desgraçado País, desgraçados de nós.
AC
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