terça-feira, 22 de dezembro de 2020

CREIO  que  CONTINUA  VERDADE

"Não há sítio onde se minta tanto como nos tribunais" (Não fui eu que proferi estas palavras, mas creio que correspondem à realidade)

E estou a recordar isto porque sobe o número dos "prima dona" que se sentem ofendidos, embora vários andem embrulhados há vários anos com casos nos quais o comum dos mortais nunca se envolveria. Porquê? Porque o comum dos mortais:

> Primeiro, por honestidade intelectual, verticalidade, coluna vertebral, o cidadão comum não se mete em negociatas discutíveis directamente ou através de familiares ou de testas de ferro.

> Segundo, porque o cidadão comum nunca sabe se há uma falésia boa para construir, ou uma área boa para em breve passar de rústico a urbano.

> Terceiro, porque o cidadão comum não sabe que, se fosse malandro, depois de iniciar a construção de um prédio autorizado para X andares,  poderia aumentar dois andares que a câmara municipal já não se importaria que o projecto inicial o não contemplasse.

> Quarto, o cidadão comum quando lhe morre o sogro, que desempenhara durante 12 anos importantes funções, não descobre que o falecido era afinal proprietário de muitas garagens e alguns andares.

Por último, o cidadão comum não precisa de se dizer de consciência tranquila, porque sempre o está de facto. O cidadão comum não anuncia aos quatro ventos a sua inocência, não sofre ultrajes porque é um inocente de facto, inocente das pouca vergonhas que uns quantos praticam, directamente ou através de testas de ferro.

AC 

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