terça-feira, 22 de dezembro de 2020

PÁTRIA,  FORÇAS  ARMADAS
Pátria que respeita as suas Forças Armadas é pátria que se respeita e que se dá a respeitar (expressão de Marcelo Rebelo de Sousa, durante cerimónia em 11 de Novembro de 2020)
É sempre interessante ouvir SExas com grandes tiradas, as mais das vezes........OCAS. Parece-me que foi o caso. Uma vacuidade.
Não passa/ passou de retórica balofa, sem nenhuma correspondência com a realidade. Enquanto constitucionalmente Comandante Supremo das Forças Armadas (CSFA) pode perguntar-se, o que questionou a sério, pressionou, se insurgiu, por exemplo sobre as carreiras dos militares, sobre os meios e equipamentos das FA, sobre a saúde militar, sobre os ex-combatentes, sobre a pouca vergonha das promoções que este ano congelaram até este mês e, finalmente, parece que serão desbloqueadas dentro de dias?

Contrariamente ao que decorre da CRP (separação de poderes e etc.), em que só deverá falar com o PM ou, se quer falar com ministros deve ser em princípio na presença do PM, neste mandato quase a terminar e sendo CSFA (embora as mais das vezes pareça ser um Conhecedor Superficial das Forças Armadas), quantas vezes reuniu com cada chefe militar para se inteirar das dificuldades de cada ramo das Forças Armadas? Visitou por exemplo o Arsenal do Alfeite em 2017! Ah, e visitou mais algumas coisinhas, mais palacianas que outra coisa mas, substância, olhar às dificuldades sérias.............Ah, e de vez em quando reúne o Conselho Superior de Defesa Nacional, normalmente para aprovar a ida de militares para o estrangeiro durante uns meses!!!!
Ah e quer saber do que se passou em Tancos, doa a quem doer!
Mas reunir com o director nacional da PSP até foi rápido e ao Domingo............

Se é certo que ao longo dos anos houve sondagens que indiciavam alguma apreciação dos cidadãos pelos seus militares, a realidade é que se fizerem uma sondagem com determinadas perguntas muito concretas, as surpresas poderão ser grandes.
Hei-de voltar ao assunto.
Para terminar, aposto que nem Marcelo nem os outros inenarráveis candidatos a PR e por inerência constitucional CSFA, NENHUM FALARÁ NAS FORÇAS ARMADAS, nem que tipo de Forças Armadas deve ter o País, ou se não as deve ter. 
A definição do País dever ter ou não ter FA não é coisa directa para um PR, mas um PR e CSFA devia interessar-se publicamente por este assunto. Por dever constitucional.
Aguardemos.
AC

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