segunda-feira, 21 de junho de 2021

CONSEQUÊNCIAS  da  PANDEMIA
É por demais evidente que esta horrível pandemia impôs à sociedade portuguesa trágicas consequências, em mortes, em danos sociais terríveis e diversos, designadamente no plano do emprego/ trabalho. Muitas famílias em dramáticas situações no que ao seu sustento respeita. Complicações e problemas no respeitante a ensino.
Consequências no âmbito do Serviço Nacional de Saúde, na economia do país.
E, estivesse eu enganado, a médio prazo surgirão maiores e mais dolorosas situações.

Outra consequência da pandemia, surpresa apenas para os incautos e para a bovinidade que grassa, é a confirmação da desgraça de líderes que o país tem.
E a vergonhosa e crescente captura da máquina do Estado.
E a crescente pouca vergonha de ausência de medidas em tempo útil.
E a crescente e vergonhosa postura de ziguezague ao mesmo tempo que com a maior lata a desmentem, como confina porque está muito mal, desconfina que somos os melhores do mundo, vamos confinar outra vez.

E uma das cerejas em cima deste bolo podre é a postura deste PM e deste PR em guerras patéticas e públicas, com evidente ausência de sentido de Estado mas apenas o seu patético ego. Uma palhaçada constante com dislates como "já posso ir ao banco?"

O mais trágico disto tudo é assistir à bovinidade desta sociedade que nada a faz revoltar. Algumas justas revoltas ao tempo de Passos Coelho eram agora ainda mais justas.

Mas a maioria dos meus concidadãos e a começar pela esmagadora maioria dos chamados jornalistas e directores de OCS são como o Bush, para quem a coisa estava bem se o ditador fosse dele.

Há quem numa tímida posição de respeitosa divergência refira a - despropositada declaração de que o Presidente nunca é "desautorizado" pelo Governo"

Tudo isto é uma vergonha, tudo isto há muito que passou o deplorável.
Lembro-me de Helena Roseta quando referia décadas atrás - que pena o aborto não ser retroactivo. Talvez então não andassem por aí tantos basbaques que nos desgraçam a vida.
AC

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