terça-feira, 29 de junho de 2021

DEPOIS  de  LER  COISAS  ASSIM......
"DBRS vê economia portuguesa a crescer 4,5% este ano, mas num cenário adverso retoma poderá ser de 1%.

A agência com sede em Toronto prevê ainda que num cenário moderado a taxa de desemprego em Portugal deverá atingir os 7% este ano e 7,5% em 2022. Já num cenário adverso prevê que suba para 8% em 2021 e 9% em 2022 (Ânia Ataíde 18 Junho 2021)".

Depois de ler coisas assim, depois de ouvir o que o intrujão - mor anda a dizer, mais uma vez me ponho a recordar o que conheço do meu país, que tenho percorrido com muito maior intensidade desde 2006. 

Conheço alguma coisa do país real e, concretamente, algumas áreas de Trás-os-Montes, o Minho, grande parte das Beiras em particular Alta e Baixa, uma boa parte do Alentejo, Ribatejo e Estremadura, conhecendo alguma coisa da maior parte das designadas áreas industriais destas zonas do território Continental. Conheço bem todas as capitais de distrito do Continente, conheço razoavelmente todas as cidades do país e a maioria das vilas. Conheço bem mais de metade das aldeias, como conheço com bastante detalhe os podres de Lisboa, Setúbal, Castelo Branco, Montijo, Almada, Faro e Porto (onde, segundo Moreira, o antigo matadouro vai resolver quase tudo). Conheço razoavelmente as ilhas de S.Miguel, Terceira, Sta Maria, Faial, Madeira, e conheço superficialmente as restantes zonas das Regiões Autónomas. Conhecendo "os tecidos sociais" que conheço, interrogo-me sempre sobre este anúncios e questiono-me sempre se em tudo isto não há qualquer coisa de surrealista.

Reparo nos extremos, ou cresce 4,5% ou só 1%. Porque não 2,5%?
E nos últimos 20 anos muito em particular, e por todo o lado onde ando reparo sempre, no que muitas pessoas compram nos supermercados (observo o que amontoam nos carrinhos) e nos centros comerciais ou nas lojas de frutas como aquela onde compro, reparo nos sacos das compras, etc. Reparo na diferença entre "mirar" e "comprar". 
"Ai dona Olga, hoje levo só umas maçãs".........! (Depois de olhar, ao preço das nêsperas, cerejas, morangos, alperces).

Reparo nas zonas habitacionais recuperadas e nas desgraçadas. Reparo no caos que é o ordenamento do território. Reparo nos postos de combustíveis, muitos a meter a mangueira no depósito e retirar pouco depois! Não certamente porque os depósitos estavam quase cheios.
Reparo nas compras nas livrarias e no que se compra nas lojas de jornais e papelarias. Reparo nas zonas portuárias.
Reparo nas realidades.
Realidades. Aguardemos
AC

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