quinta-feira, 17 de junho de 2021

NÃO SE VAI FECHAR UM PAÍS
Este é o título de uma pequena notícia na TSF "online" atribuída ao virologista Pedro Simas. Que em acumulação com a sua profissão já aparece a fazer anúncios!
Aparentemente, temos presentemente o dobro dos casos ativos de Covid-19 que existiam há um ano e a mortalidade é, contudo, menos de um terço do que acontecia em junho de 2020.

Da pequena entrevista a Pedro Simas retirei o seguinte - "considera que o aumento do número de casos de Covid-19 motiva "cautela e prudência," mas não há motivos para esperar o pior, lembrando que "há uma grande diferença entre o verão passado e o momento atual. Estes números, quando associados à proteção que nós temos, por causa da vacinação, ainda não motivam uma reação de alarme".
No entender do virologista "o grande risco desapareceu, a vacinação funciona, portanto, o risco está praticamente eliminado. O risco que existe agora é haver uma percentagem muito pequena de pessoas que pode ter de recorrer às unidades de cuidados intensivos e pode morrer".
"Há uma grande diferença entre o verão passado e o momento presente."
Ainda assim, Pedro Simas insiste que "não se vai fechar um país quando o risco é muito reduzido, porque obrigar a um confinamento mais severo terá implicações na vida e na saúde muito nefastas. Há aqui um equilíbrio que tem de ser jogado".
O virologista sublinha "no caso de os números continuarem a subir e se chegarmos às linhas vermelhas nas unidades de cuidados intensivos, temos de recuar. Agora, eu acho que é muito pouco provável que se chegue aí porque temos um muro da imunidade que construímos até agora".
Vacinação "funciona", pelo que "o grande risco desapareceu".
Quanto à situação no concelho de Lisboa, Pedro Simas também não vê motivos para recuar: "A minha visão é que com o grau de vacinação que há não há motivo para recuar. Estes dados de Lisboa ainda não são preocupantes em termos de infeção, mas em termos de internamentos nas unidades de cuidados intensivos temos de estar muito atentos
.”

O tal muro de imunidade está conseguido com 25% da população com vacinação completa e 41% com uma dose apenas?
Sou eu que estou a ver mal, ou detecto aqui alguma incoerência?
Oxalá o defeito seja meu.
AC



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