A  GREATER  GOOD
Esta expressão inglesa parece ser muito apreciada por uma série de senhores que por cá andam há dezenas de anos, ora engordando por exemplo, em Macau, ora em Madrid, ora em Lisboa.

E andamos nisto, com dezenas e dezenas de "passarões" que se auto intitulam de elites. Roubos à descarada embora democraticamente. Censura gradualmente a avançar mas é uma censura democrática: Milhares de milhões à tripa forra, com a anuência de outros da mesma estirpe que fecham os olhos até chegar a vez deles na rotação mais à frente.

E chamam-lhe coisas engraçadas como, alta finança, engenharia financeira, restruturações de dívidas, evitar danos sistémicos.

Um dos últimos termos usados foi o da "fruta podre", que não sei se teria sido trazida de Madrid onde certas cestas de fruta deram no que se viu mas é coisa que quase ninguém evoca.

A pouca vergonha, a desfaçatez, a ligeireza com que se desvaloriza tudo o que lhes é inconveniente são absolutamente repugnantes.

E, como já alguém referiu há pouco tempo, ainda por cima se riem na nossa cara.

Pudera, eles e os amigos, bem prepararam todos os esquemas de que hoje vemos a acumulação de poucas vergonhas e designadamente a legislação de enquadramento do sistema de justiça.

Há até a desfaçatez suprema de se afirmar que, em breve, se fará um balanço, e se verá então quão positivo é o balanço.

E outra coisa engraçada é, antes de aprovação de mais injeções, vê-los a tomar café na praça de Londres. Com o amigalhaço do regime.

É assim, isto anda tudo ligado, há dezenas de anos. É só ir aos arquivos.

AC