terça-feira, 14 de dezembro de 2021

NUM   TRIBUNAL

Por razões que agora não interessam, em Setembro passado tive que estar umas horas numa das infra-estruturas do sistema de justiça, um "palácio da justiça", um tribunal.
Entre muitas outras coisas que se podiam observar afixadas nas paredes, estava isto, quase classificável como edital mas, porventura em alternativa, aviso, normas de comportamento, etc. 
De facto, estar num tribunal não é a mesma coisa que estar num supermercado. O tribunal não é a praia ou a cozinha. Nem outra coisa

Mas hoje em dia e por todo o lado, a permissividade, o desleixo, a falta de respeito para com os outros tornou-se infelizmente a norma. Vai desde o telemóvel e, neste caso, sobretudo os imbecis que falam alto para todos ouvirem, ao atavio pessoal em determinadas circunstâncias e ocasiões. Pois mesmo assim observei um energúmeno que se preparava para entrar numa das salas com o boné na cabeça (daqueles tolinhos mal educados, para mim, naturalmente) em que a funcionária logo lhe barrou o caminho. O seu ar de espanto e meio contristado/ irritado, exemplar do que hoje anda por aí, tirou-o sem nada dizer. A tal geração de que dizem várias coisas elogiosas, cujos resultados tão eloquentemente à vista. Claro, não é só cá, basta ver os exemplos diários praticados por selvagens de nacionalidades diversas, como se viu ontem em Cascais, ou à volta de estádios de futebol, que cada vez mais são locais de grunhos com ainda assim muitas excepções. Tudo gente do melhor. 
AC

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