terça-feira, 14 de dezembro de 2021

FALAM, FALAM mas,…depois….PRIVADOS
A retórica sobre o Serviço Nacional de Saúde (SNS) é conhecida. 
A defesa intransigente do SNS. 
Nunca tive a menor dúvida, um país decente deve ter um SNS forte e, em paralelo, unidades de saúde privadas.
O curioso é, depois, encontrá-los num hospital privado.
É um coisa sempre interessante, observar a coerência de certa gente.
Como referi superficialmente em outro texto, há dias estando nós num hospital privado vimos passar uma muito conhecida senhora, sempre a palrar e........a dar o dito por não dito. Mas esta referência que agora faço não é isolada, nos últimos 3 a 4 anos, entre Luz, Champalimaud, Lusíadas, observei casos vários. Repito, têm todo o direito, convinha é que a bota batesse mais com a perdigota.
Obviamente tem tanto direito de lá ir como eu. Mas há uma diferença, é que eu e a minha mulher dirigimo-nos às salas, aos serviços e à pagadoria, sozinhos, como centenas enquanto a senhora tinha escolta! Podem dizer, amabilidade do hospital, é verdade, mas se fosse eu agradecia a gentileza e dispensava. Feitios.
Outra diferença é que eu e outros queremos unidades de saúde públicas e outras privadas, em que o SNS seja forte e actual tecnologicamente, com meios de diagnóstico e etc.
Eu não grito pelo SNS e depois só vou ao privado. Vou aos dois.
Mas esta gente é assim, tal como certas governantes que querem apenas escolas públicas mas metem os filhos em colégios privados. 
Imbatível em coerência. A propósito, continuo sem médico de família!
AC

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