terça-feira, 28 de dezembro de 2021

CERIMÓNIA de POSSE do NOVO CEMA

Estive a rever a cerimónia. Tenho colecionado os artigos, os comentários, alguns demolidores para com o empossado, para com Marcelo, Costa, Cravinho. Do que actuou e actua mais na sombra pouco o evidenciam.

Depois de, a partir de 20 de Dezembro passado, ser insistentemente anunciado em vários órgãos de comunicação social que a cerimónia teria lugar a 23 de Dezembro, foi depois passada para 24 de Dezembro. Aí, perante a insistência de alguns em quererem elaborar a agenda em Belém, a Presidência lá anunciou que a cerimónia de posse teria lugar pelas 1500 horas de 27 de Dezembro. E teve.

A Covid é óptima, pois desculpou quase tudo. O Primeiro-Ministro não pôs lá os pés. Os importantes têm sempre umas justificações para passar ao povo. Infelizmente o povo engole praticamente tudo, excepto uns quantos, como eu.

O Almirante corrido pelo poder político com a extremosa benção de Marcelo Rebelo de Sousa também não esteve presente. Há pessoas com dignidade e probas.

O Exército não se fez representar pelo chefe (CEME). Pela Força Aérea esteve o chefe (CEMFA). Claro, esteve lá o CEMGFA. E esteve lá Ferro Rodrigues.

Não houve discursos, nem sorrisos, que se tivesse visto.

Contei pelo meu relógio, e creio não me ter enganado, desde que Marcelo parou junto à mesa depois de entrar na sala, até que se postou em frente ao empossado, decorreram dois minutos menos 5 segundos.

Não creio que desde o 25 de Abril de 1974 se tenha passado alguma coisa assim.

AC

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