segunda-feira, 30 de maio de 2022

A ALEMANHA e os seus DIRIGENTES
A Alemanha é, indiscutivelmente, a mais forte economia Europeia.
Estou a falar nisto a propósito de uma coisa que anda sempre por aí na boca de muitos - solidariedade europeia - mas que eu sempre coloquei como - solidariedade Europeia.....ou não -

Respeito, sempre, as opiniões de outrem.
Isto para dizer que, a minha, relativamente à Alemanha, sempre foi muito diferente da maioria que por aí leio. Quanto a Merkel, com defeitos e qualidades, nunca me encantaram as loas que sobre ela escorreram, sem deixar de confessar que no seu período final atenuei  as minhas desconfianças.
Mas quer ela, formatada na RDA comunista, quer Schroeder, quer outros antes deles, sempre pensaram (legitimamente) exclusivamente no seu país. Repito, legitimamente.

Depois, foram sempre dourando a coisa com grandes e eloquentes tiradas que sempre convencem políticos/ papalvos como vários que por cá conhecemos.

O embaixador José Cutileiro escreveu em tempos, salvo erro no Expresso (2009 ? ) um artigo que intitulou "A Hora da Europa?" onde a dada altura escarrapachou esta frase - ….dado que os seus membros vão desde uma Alemanha "à la Schroeder" pronta a vender a alma ao diabo por gás russo…

A Alemanha tratou de se fortalecer e esteve-se borrifando para a solidariedade Europeia, e tratou de garantir a sua industrialização e crescente exportação. Garantiu a sua independência energética a preços baratos. Por razões internas mais recentes (Verdes e etc.) calendarizou o encerramento de centrais a carvão e nucleares. Sempre engordando à conta da Rússia particularmente com o gás.

Que fez a Alemanha desde há 20/ 25 anos para contribuir decisivamente para que a Europa assegurasse uma diversificação forte quanto a fornecedores de gás e petróleo que aniquilasse a dependência da Rússia? Que eu saiba NADA. Agora com a guerra tem a sua Ursula na UE quase aos gritinhos, mas em casa a coisa não está clara. 
Agora, há quem pense em Sines, por exemplo. Veremos se será do agrado Alemão. E Espanhol.

Sim, Schroeder, Merkel e companhia ilimitada sempre colocaram a Alemanha em primeiro plano, como é legitimo. Creio que não contaram que lhes pudesse vir a ser complicado obter gás Russo como até Fevereiro passado.

Em tudo isto há o elemento da descarada ausência de vergonha na cara. As centrais a carvão já serão energia limpa? E as nucleares idem? Ursula afirmou há poucos dias que está quase a ser possível dentro de poucas semanas dispensar completamente os produtos de Vladimir. COMO? Que consequências para o planeta? Não explicou em detalhe como isso será feito.

Não sei se a Ursula anda descansada porque a Greta desapareceu. Será que Soros deixou de financiar esse tipo de malta? Hummmm.
Como de costume alguém vai ganhar com os próximos negócios. 
E a propósito de Sines, o que está mais próximo do Norte de África, Sines ou portos Espanhóis? Olhem ao mapa! Sim, eu seu, para quem vem do Atlântico Norte Sines está mais perto que os portos espanhóis do Mediterrâneo. Mas talvez considerar também a Galiza, não?

A terminar: Alemanha, Polónia, Hungria, Áustria, por exemplo, são 4 países todos MUITO amigos e que comungam dos mesmos ideais, certo? Ah, e todos rasgaram os livros de história!
AC

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