sábado, 28 de maio de 2022

BORIS  JOHNSON
Este loiro desgrenhado e que muitas vezes nas fotografias quase dá a ideia de poucas vezes tomar banho, é PM no Reino Unido. Polémico, com ideias boas e más como acontece com todos nós, cada vez mais dá ideia de que actua como se nada mais interessasse do que o seu umbigo.

Lá como por cá, todos, cidadão comum dirigente político ou titular de orgão de soberania, têm a mesma formal dignidade social e são formalmente iguais perante a lei. 
Lá como cá, ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, condições políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual.

O que transcrevi no último parágrafo supra é o normativo da CRP, Art. 13º a que acrescentei duas palavrinhas que sublinhei a cor. Art. da CRP que provavelmente a maioria dos cidadãos nunca leu. Particularmente alguns e algumas criaturas que muito berram e fingem que não estão lá certas palavras. Palavras que são da realidade terrena.

Voltando ao Boris. Esta criatura, que tenho o direito de o achar um balofo execrável, não deve ser "medido" por eu ou outros embirrarmos com ele. Como por cá embirro com muitos. Isto é uma coisa mas não é o importante, o determinante, não é isso que deve decidir.

O importante é, o que resulta do regular funcionamento das instituições democráticas, o que resulta da aplicação da lei, o que resulta das conclusões dos legais e legítimos orgãos existentes nas sociedades democráticas.

Ora o que se verifica, é que Boris se borrifou para a lei do momento da pandemia e, tal como o cantor Phil Collins cantava, a plebe que fizesse o que se determinava oficialmente, que ele faria o que lhe apetecesse, como fez com imensos dos colaboradores e assessores. Tudo gente gira!

Ora o resultado do relatório às inarráveis festas na casa oficial (e temporária) do Boris mostram sem margem para dúvidas que Boris canta na casa de banho como Phil Collins - "do what I say, not what I do".

De maneira que se eu embirrava com Boris, quando o relatório sobre as safadezas de Boris e outros no famoso nº 10 elucida as poucas vergonhas lá passadas incluindo vómitos embriaguez e etc., sinto-me satisfeito e descansado, pois acertei, mais uma vez. O desgraçado para mim, é que se por lá o que penso nada conta, por cá é igual. O que eu e milhões como eu pensamos "isso não interessa para nada" como dizia frequentemente um ordinário bem conhecido. Não temos voz e força.

Claro que ele não se demite porque, também por lá, impera cada vez mais a descarada ausência de vergonha na cara e, quando se olha para a alternativa ……...é triste de ver, como por cá desgraçadamente acontece.
Deixo a propósito um excelente boneco pirateado com a chapelada devida.
AC


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