A PROPÓSITO DE JUSTIÇA EM PORTUGAL
Depois de um Domingo muito preenchido, de certo modo agitado, e com eventos culturais aqui na aldeia, sempre fora de casa (explicarei em "posts" separados), entrei em casa pouco passava das 2000 horas. O televisor foi ligado, e enquanto olhava para o telemóvel que tinha sido deixado em casa, os "bitaites" do televisor entravam para a sala. Às tantas, o grande comentador Marques Mendes! E às tantas, Marques Mendes aborda múltiplos contornos relativos a João Rendeiro e à sua fuga e, em concreto, a uma relatório sobre a coisa e que estará na posse do Supremo Tribunal de Justiça. Segundo diz este excelente e informado comentador, ninguém foi culpado de Rendeiro se ter pirado.
O melhor estava para vir. Marques Mendes teceu os mais rasgados elogios aos magistrados portugueses, mais que rasgados, disse se ouvi bem - uma excelência dos senhores, nada a apontar. Juro que me mantive sério!
Mas depois, o maroto salientou várias coisas estranhas que estão no tal relatório. Eu escrevi estranhas? Perdoem-me, estava distraído.
As coisas apontadas são, para mim simples cidadão comum, uma pouca vergonha brutal e define bem o pântano em que isto se tornou há muito tempo.
Palpita-me que devem andar à procura de algum sem abrigo que mal balbucie duas ou três palavras para o culpar de tudo aquilo que está no tal relatório.
Hoje vou dormir ainda melhor. Porquê?
Porque tal como Marcelo sempre lembra, também na magistratura somos os melhores dos melhores.
A descarada ausência de vergonha na cara atingiu níveis estratosféricos.
AC
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