sexta-feira, 11 de novembro de 2022

POIS .... 

Uma reles imitação temporal da ex-PM do Reino Unido, que também não durou 2 meses, mas não por suspeitas em decisões estranhas. 

LIZ, que se saiba, não contratou com nenhuma empresa constituída para.... (sublinhados meus a vermelho)

Miguel Alves pediu demissão. Costa diz que é a justiça a funcionar
O secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro enviou uma carta ao chefe do Governo a pedir a demissão do cargo para o qual foi nomeado em Setembro passado.
David Santiago e Sofia Rodrigues10 de Novembro dMiguel Alves, antigo presidente da Câmara de Caminha e secretário de Estado demissionário ABELO
Foi sol de pouca dura. Menos de dois meses depois de ter chegado ao Governo, Miguel Alves já está de saída. No dia em que se soube que foi acusado pelo Ministério Público  pelo crime de prevaricação, o até aqui secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro enviou uma carta a António Costa a pedir a demissão do executivo socialista. Pouco depois, o gabinete do primeiro-ministro revelou ter recebido e aceitado a demissão, acrescentando que António Costa já propôs “a sua exoneração ao senhor Presidente da República”, que, de seguida, revelou, em comunicado, ter aceitado a demissão. O primeiro-ministro notava ainda que “oportunamente proporá” a Marcelo Rebelo de Sousa “a sua substituição”.......................
..........................................................................................................A carta do até aqui secretário de Estado foi também enviada às redacções pelo gabinete do primeiro-ministro às 19h, hora em que António Costa iniciava a reunião semanal com o Presidente da República, que já havia feito saber a intenção de questionar o chefe do Governo sobre a situação do seu secretário de Estado Adjunto. Na nota, Costa faz questão de agradecer “a disponibilidade [de Miguel Alves] para ter aceitado exercer as funções que agora cessa”.
Miguel Alves tomou posse a 16 de Setembro para ocupar um cargo que não existia na orgânica do actual Governo. A acumulação de tais problemas, admitidos pela própria ministra da Presidência............com o objectivo de suprir as falhas de comunicação que se vinham a acumular num executivo que apenas iniciou funções em finais de Março...................................................................................................................................... dado que prevalecia a confusão no seio do executivo quanto às funções de Miguel Alves e de João Cepeda, director de comunicação do Governo.

Este folhetim é capaz de estar longe do fim.
Lendo o que por aí anda, designadamente o supra transcrito e o Expresso, ficamos com o seguinte:
> a criatura pediu a demissão; porque agora foi acusado; 
> escrevi sobre esta aparente pouca vergonha parecendo-me que Costa nunca iria a Belém sem o sr Alves estar fora; naturalmente que para os incautos foi Alves que pediu a demissão, NUNCA HOUVE PRESSÃO DE COSTA, não é verdade?
> o Presidente já teria revisto o processo Sampaio/ Vara e Costa não queria dele receber ordem de despejo para o seu amigo e adjunto.

Colateralmente os portugueses ficam cientes deste delícia: neste governo PS pós-geringonça, havia muitas fragilidades no âmbito da comunicação e daí, nada melhor que contratar um amigalhaço para gerir a comunicação do governo.
Mas, entretanto, como a coisa continuava a não correr bem, toca de arranjar mais um outro amigalhaço de longa data para resolver as broncas de comunicação.

Ficou tudo resolvido, não ficou? Perceberam? 
Esperem pelas cenas dos próximos capítulos  porque ajustes directos e outras preciosidades seguir-se-ão dentro de momentos, não num cinema próximo de si mas nesta coisa que chamam de governo da República Portuguesa!
AC

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