quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

BES, BANCO BOM, BANCO MAU, NOVO BANCO, COIMAS, BANCO DE PORTUGAL, FUNDO DE RESOLUÇÃO, TRIBUNAL DE CONTAS, AUDITORIA, PREJUÍZOS, DEFESA DO INTERESSE PÚBLICO, DINHEIROS DO ESTADO, VISÕES LIMITADAS.

PERCEBERAM ?   NÃO ?   É NATURAL! 

Sabe-se superficialmente a história. Muito superficialmente.

Mas, quem devia pugnar pela transparência não o faz, esconde, e com aqueles que no Parlamento hostiliza violentamente, cá fora nas negociatas e nos diversos "affaires"conluem-se e abafam as coisas. Democracia, interesse do Estado, secreto, etc.

Alguns dizem que a realidade não é tão negativa como a estamos a percepcionar! A realidade neste caso são vários mil milhões a voar. Há quem fale em 8,3 mil milhões.

Há uns anos, parece que o Tribunal de Contas terá feito umas recomendações. Foram seguidas, cumpridas? Recentemente uma nova e atrevida auditoria. Um atrevimento inaudito. Teve à perna o Banco de Portugal e não só.

Naturalmente o Tribunal de Contas não passa de um "bronco" quanto às questões da banca e do financiamento da economia, não é verdade 

Por isso se atreveu a tecer comentários e elaborar relatórios esgrimindo que não foi acautelado o interesse público. Não lembra o careca!

Obviamente, como argumentou aqui há umas semanas o famoso Banco de Portugal, o Tribunal de Contas não pode limitar a definição de "interesse público" a uma única dimensão. O Tribunal de Contas pelos vistos não vê bem a realidade, nem o contexto Europeu, não percebe que nesta matéria há várias dimensões.

A propósito de realidade, é que além dos pelo menos 8,3 mil milhões, que já voaram, dizem por aí, que o tal Banco Mau deveria pagar umas coimazitas de vários milhões mas terão sido perdoadas para não reduzir o activo do banco. É certamente uma dimensão da definição de interesse público.

Enfim, dimensões, realidades, que nos dizem não serem tão negativas como as percepcionamos. Isto não explica tudo, mas explica muito deste pantanal.

E não há por agora mais, pois pintassilgos não são pardais!

AC

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