BES, BANCO BOM, BANCO MAU, NOVO BANCO, COIMAS, BANCO DE PORTUGAL, FUNDO DE RESOLUÇÃO, TRIBUNAL DE CONTAS, AUDITORIA, PREJUÍZOS, DEFESA DO INTERESSE PÚBLICO, DINHEIROS DO ESTADO, VISÕES LIMITADAS.
PERCEBERAM ? NÃO ? É NATURAL!
Sabe-se superficialmente a história. Muito superficialmente.
Mas, quem devia pugnar pela transparência não o faz, esconde, e com aqueles que no Parlamento hostiliza violentamente, cá fora nas negociatas e nos diversos "affaires"conluem-se e abafam as coisas. Democracia, interesse do Estado, secreto, etc.
Alguns dizem que a realidade não é tão negativa como a estamos a percepcionar! A realidade neste caso são vários mil milhões a voar. Há quem fale em 8,3 mil milhões.
Há uns anos, parece que o Tribunal de Contas terá feito umas recomendações. Foram seguidas, cumpridas? Recentemente uma nova e atrevida auditoria. Um atrevimento inaudito. Teve à perna o Banco de Portugal e não só.
Naturalmente o Tribunal de Contas não passa de um "bronco" quanto às questões da banca e do financiamento da economia, não é verdade
Por isso se atreveu a tecer comentários e elaborar relatórios esgrimindo que não foi acautelado o interesse público. Não lembra o careca!
Obviamente, como argumentou aqui há umas semanas o famoso Banco de Portugal, o Tribunal de Contas não pode limitar a definição de "interesse público" a uma única dimensão. O Tribunal de Contas pelos vistos não vê bem a realidade, nem o contexto Europeu, não percebe que nesta matéria há várias dimensões.
A propósito de realidade, é que além dos pelo menos 8,3 mil milhões, que já voaram, dizem por aí, que o tal Banco Mau deveria pagar umas coimazitas de vários milhões mas terão sido perdoadas para não reduzir o activo do banco. É certamente uma dimensão da definição de interesse público.
Enfim, dimensões, realidades, que nos dizem não serem tão negativas como as percepcionamos. Isto não explica tudo, mas explica muito deste pantanal.
E não há por agora mais, pois pintassilgos não são pardais!
AC
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