NÃO ERA PRECISO
Não eram precisos mais exemplos para demonstrar o estado deplorável a que chegou Portugal.
Não eram precisos mais exemplos para demonstrar o estado lamentável da sociedade portuguesa, o estado deplorável de uma consistente e crescente falta de civismo e respeito pelos outros.
Não eram precisos mais exemplos para demonstrar o que é um Estado exíguo, em que se cancela mais cedo uma feira do livro porque se teme o vandalismo de tugas depois de um jogo de futebol que, supostamente, consagrará um campeão nacional de futebol.
Não eram precisos mais exemplos para demonstrar o que é um Estado exíguo, em que, aparentemente, alguém acusada e considerada culpada de desvio de milhões acabe por ter de pagar a brutal quantia de 1000,00 €.
Não eram precisos mais exemplos para demonstrar o que é um Estado exíguo, em que os processos em investigação demoram anos e anos, como se vê agora, ao saber-se estar mais um a decorrer desde 2016. São só 7 anos!
Não eram precisos mais exemplos para demonstrar o que é um Estado exíguo, em decomposição acelerada, em que as trivialidades como as do futebol ou festivais (??) de Verão ou outras, são entronizadas nas TV, enquanto ninguém com responsabilidades públicas aponta a crescente demissão da autoridade do Estado.
AC
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