domingo, 1 de outubro de 2023

HABITAÇÃO
A primeira coisa a ter em conta numa casa são as necessidades de quem a habita. 

O problema da habitação melhor, a chamada crise habitacional, não será exclusiva de Portugal.

O que por cá é exclusivo é a cambada de aldrabões e mentirosos que falam disto e de outras coisas, com promessas de há cinco anos por cumprir, gastam o fundilho das calças ou da saias porque sempre sentados ora em mordomias privadas, ora na Assembleia da República ora nos sucessivos governos.
Pescada de rabo na boca, a que pomposamente se chama algumas vezes a promiscuidade e as portas giratórias.

Acabada a II GG, tudo pareceu vir a ser um mundo rosáceo, de felicidade imparável. Principalmente na Europa.
O Estado Social, as boas reformas etc.

Ups, …. ai que o Estado Social Europeu está cada vez mais caro!
E o que é o Estado Social?

Basicamente, políticas sociais quanto a, educação, habitação, saúde, segurança social, apoio na velhice, apoio às crianças, reformas. 
De outra forma, uma política global que, lute quanto a desigualdades sociais atenuando-as gradualmente, proporcione de facto igualdade de oportunidades, em suma, que procure efectivamente conseguir uma sociedade equilibrada, justa, saudável.

Quanto se quer abordar a questão habitação, há que olhar aos PDM's das autarquias sobre os quais os sucessivos governos se estão borrifando.
Olhar à pouca vergonha de décadas de transformação de terrenos em urbanizáveis por dá cá aquela palha, os preços dos materiais de construção, as regras quanto a arrendamento, os juros bancários sobre pedidos de empréstimos, o abandono muito generalizado dos cascos velhos de cidades e vilas, a questão dos estrangeiros versus especulação, a pouca vergonha generalizada na maioria das autarquias quanto à concessão de licenças de construção que, em muito casos, demoram anos a ser concedidas. E a corrupçãozinha. . . . .

Há cinco seis anos dito que o problema habitacional estaria solucionado até  2024. Hoje, com a maior das latas, alija-se com a responsabilidade para as autarquias que, obviamente, têm de ter também intervenção activa nesta área, mas não é da sua exclusiva responsabilidade.

O problema habitacional é grave sobretudo nas maiores cidades.
As manifestações de hoje são sintomáticas mas, opinião pessoal naturalmente, houve em muitas das manifestações mais promoção BE e PCP que habitação.

Ah, houve também creio que em Lisboa, as palhaçadas típicas do Chega. Patético.
Não saímos disto.
AC

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