Notas prévias:
1. não compro há anos o jornal Público, nem em papel nem assinatura digital, exactamente por causa dos cérebros, mãos e escritos de pessoas como esta senhora. Transcrevo em baixo o que se consegue ler via NET.
2. não li (li as gordas), portanto, o artigo desta comentadora, o que não pode deixar de ser uma reserva para o que adiante refiro.
3. Respeito, sempre, as opiniões de outrem, concordo umas vezes, outras discordo.
No caso concreto desta (creio) jurista, raramente concordo com "as gordas" que um não assinante consegue ler. Não quero ser injusto, mas a sensação que tenho é de que se trata de uma senhora demasiado sectária e, creio, muito bloquista. Pouco isenta, na minha opinião, mas admito estar enganado. E, certamente, algumas vezes tem razão em alguns assuntos.
Escreve esta senhora - Esta é uma maneira péssima de referenciar uma mulher e não poderia estar mais de acordo com tal reparo. Sucede que se Michelle não fosse mulher de Obama eu não estaria a escrever sobre ela (Carmo Afonso, 29 de Janeiro de 2024, 5:43)
Não li, mas vou presumir que em parte o artigo é sobre a questão de mulheres ao casarem adoptarem o apelido do marido.
É certamente um assunto interessante, de debate, mas de debate que não seja enviesado, nem ideológico.
Nesta coisa de casamento, nomes, apelidos, naturalmente que é preciso ter em conta certos passados, no nosso país e nos outros.
E ponderar o assunto sem observar o passado com os valores e olhos de hoje, tem de ter um "filtro".
Por mim, não faz sentido, que ao casar a mulher (normalmente, mas já conheço um caso ao contrário, foi o marido que quis) junto ao seu nome o apelido do marido. O casamento é um contrato.
A minha experiência de vida mostra o seguinte:
1. a minha mulher juntou ao nome o meu último apelido.
2. a minha cunhada mais velha QUIS juntar dois apelidos do marido
3. a minha filha mais velha, casada há quase 30 anos, mantém o nome.
4. outra filha, idem.
5. uma sobrinha, casada há 16 anos juntou ao nome o último apelido do marido.
A terminar, e mais uma vez relembro que não li o artigo, será que Carmo Afonso indica que Michele é conhecida apenas porque tem o apelido Obama? Não tem especial curriculum?
Tenham uma boa semana.
António Cabral
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