Como todos os seres humanos, temos qualidades, defeitos, culturas, ansiedades, ideias, história, etc.
Como sociedade, ao longo dos tempos, temos tido altos e baixos.
Se olharmos à nossa história provavelmente mais baixos que altos.
Temos semelhanças e diferenças com outros grupos sociais, com outras sociedades.
Estou com esta conversa porque, por exemplo, hoje fazer anos que Costa Cabral repôs a Carta Constitucional de 1826, por hoje se celebrar mais uma vez o Vinho do Porto, por a bagunça com os políticos prosseguir agora na Madeira, por prosseguirem os exemplos de criaturas com uma descarada ausência de vergonha na cara.
Nos primeiros anos após 25 de Abril de 1974, Mário Soares meteu o socialismo na gaveta e muitas outras coisas.
No tempo de Cavaco Silva tivemos uma geração de políticos que pediam que os deixassem trabalhar.
No tempo de Guterres tivemos uma geração de políticos que trataram de preparar o pântano, pântano sempre aumentando, e aí está ele revigorado embora o palrador diga - está tudo bem.
Do tempo de Barroso lembro-me das Lajes e de ele se preparar para sair deste pântano, e foi 10 anos trabalhar arduamente para a UE.
Do tempo de Sócrates, o tuga, não o Grego, tivemos um exponencial aumenta da dívida e a bancarrota.
Veio depois Passos Coelho cumprir o memorando jizado pela Troika e pelo governo PS que nos arruinou, missão que ele cumpriu, tendo deploravelmente resolvido acrescentar uma série de parvoíces e coisas inacreditáveis.
Desses tempos, muitos ficaram com o registo da "geração à rasca".
Bom, mas a realidade sempre mostra que "a geração à rasca" não é desse período, apenas.
Basta olhar para o legado de Costa, para o legado construído em um pouco mais oito anos.
Ou não estamos cada vez mais à rasca?
António Cabral (AC)
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