JORNALISMO, JORNALISTAS, LIBERDADE, DEMOCRACIA
Censura, ou pressão, por parte de governos, por parte de interesses económicos, por parte de certas organizações portanto, censura ou pressão, política, administrativa, legislativa ou cultural, são realidades que sempre podem ameaçar a nossa liberdade, a liberdade de expressão, a liberdade de opinião, e o constitucional e legal direito à nossa indignação.
Já o escrevi no passado várias vezes, não há democracia saudável sem comunicação livre e independente, que investigue e escrutine, que noticie factos sem se pôr a dar opinião sobre esses factos, que tenham colunas bem identificadas de opinião e nessas, com toda a legitimidade, defendam o que quer que seja de uma ponta a outra do espectro partidário e ideológico.
É muito importante que a comunicação social vele, esteja atenta, para ver se os governos cumprem o que a CRP estabelece, e nomeadamente quanto aos Art. 9º, 13º, 24º, 25º, 26º, 37º, 38º, 39º, 41º, 43º, 62º, 63º, 64º, 65º, 73º, 74º, 75º.
Pluralismo de opinião, deveria existir dentro de um mesmo órgão de comunicação social. Opinião pessoal, naturalmente.
Quando penso nas expressões - deontologia profissional dos jornalistas, a sua ética profissional, o rigor colocado na informação - e olho para a realidade dos últimos 30 anos, fico apreensivo.
Quando me recordo do desaparecimento do "O Século", ia jurar que não ocorreu tanto sururu como agora com a Global Media.
Concordo que é indispensável em cada momento distinguir as notícias.
Como indispensável é, creio, objectividade, assertividade, circunscrição à narração e à análise dos factos.
Democraticamente respeito, mas repugna-me o estilo de jornais como CM ou Daily Mirror, que os há aos pontapés.
Há quem defenda isto sem o considerar autocensura ou censura interna.
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