quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

MARCELO  e . . . . as . . .  CIRCUNSTÂNCIAS ?

O HABITUAL .

Todos nós temos qualidades e defeitos.
Todos nós temos direito ao respeito.
Mas todos nós nos devemos dar ao respeito.

Uma das (muitas) características horríveis (opinião pessoal naturalmente) da ditadura militar iniciada em 1926 e que depois Salazar e sucessor mais sedimentaram, era o respeitinho . . . porque SIM! 
O respeitinho serôdio, de temor.

No Portugal de direito democrático a pouco e pouco vários têm tratado de, mansamente, querer de volta um pouco do "respeitinho porque sim".

Aparentemente, para muitos, com os seus sucessivos e lamentáveis espectáculos, o actual Presidente da República não terá sido um dos impulsionadores desse regresso, mas a minha opinião diverge.

Marcelo terá pensado durante os 3º e 4º anos do primeiro mandato - ora se Soares, Sampaio e Cavaco Silva trataram de trabalhar no primeiro mandato para arrecadar mais cinco anos em Belém, era só o que faltava eu não fazer pelo menos o mesmo!

E fez, ainda com mais cenas!
Deu colinho a António Costa, sempre, e tudo pela propalada estabilidade política. E eram tão felizes.
O que se passou na fase Covid foi/ é susceptível de muitas críticas.
Mas foram tão felizes.

Privilegiou a popularidade, inchou de "popularucho", ficou muito contente com as páginas viradas, nunca questionou as brutais cativações.
E foram tão felizes!

Portugal está na Europa, carente como sempre de importações básicas, está num mundo de incertezas. Mas ele anda tão feliz!

Paz é coisa que não se vislumbra em várias partes do globo e, certamente, na nossa vida, os bens essenciais vão encarecer cada vez mais.
É preciso ter os pés na terra. 
Mas ele continua tão feliz. 
Perdão, agora infeliz, porque Costa se pirou!

Dizer coisas desagradáveis aos ouvidinhos de certas criaturas como os de Marcelo e os das "bolhas" é coisa que os incomoda mas, na maioria dos casos, são coisas da realidade concreta, na envolvente interna e na envolvente externa.

O nosso modo de vida vai ser, crescentemente, demolido?
Sim ou não?
A minha opinião é que sim. Infelizmente.

O Papa por exemplo, continua a dizer coisas importantes mas, infelizmente também, algumas vacuidades dispensáveis.
Infelizmente agora está muito doente.

Há sinais de um fim de festa na Europa Ocidental.
Fim de festa do nosso tradicional modo de vida Europeu, pós 1945.

Um tradicional modo de vida, onde nos integrámos a partir da instalação da democracia, um modo de vida com paz dentro de "muros", com liberdade, com Estado Social!

É uma verdade de La Palisse - nada é definitivo - mas é a triste realidade, o que tínhamos por adquirido é bem capaz de se vir a derreter.

Era tão feliz e agora, páginas viradas, dissoluções várias, reconhece (aparentemente) que muita coisa a Democracia não resolveu.

Disse que Portugal precisa de menos pobreza, que considera isso um problema de fundo, estrutural, que a democracia não conseguiu resolver, e pediu a aceleração da execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). 

Não, sr professor, não foi a democracia nem o Estado que não resolveram a pobreza e outras coisas, foram o senhor e sucessivos titulares de órgãos de soberania como o senhor que o não fizeram.

Há tempos defendeu que há que renovar a democracia, não a deixar envelhecer, e lembrou que este ano o povo será o juiz supremo nas eleições autárquicas. 
Ah, quer do actual PM bom senso e “cooperação estratégica”. Enfim.

Entretanto o chefe BE do PS acha que tudo começou em Abril de 2024. 
E é isto. Não passamos disto.
A que se somam várias asneiras deste governo.

Marcelo sempre privilegiou a popularidade em detrimento da contribuição para a resolução dos problemas cruciais de Portugal. 
O seu mandato, sempre com palrações patéticas mais afetos e selfies, falhou ao não impulsionar reformas e combater a estagnação que afeta Portugal há décadas.

Era precisa acção, verdadeira, e não palhaçada e gestos simbólicos do “Presidente dos afetos”. 
Sim, aproximou as pessoas comuns das instituições mas quase nada nada contribuiu para lhes resolver os problemas. 
Sucessivos espectáculos mediático sucessivos, é muito pouco, é lastimável. 
A que se somam asneiras deste governo.

Admirou a geringonça, admirou as cativações, era tão feliz na suposta estabilidade, tudo aceitou, demissões e decisões catastróficas, a desastrosa gestão da pandemia COVID19, banalidades e mediocridade continuada, condecorações ás dezenas, corrupção sob os seus olhos, o director da PJ a dizer que os números desmentem a percepção, uma lista sem fim.

Destratou o filho em público, a ex-mulher revoltou-se em público.

Agora, no Brasil, não deve querer vê-lo. Ou vai ter com ele?

Também já disse que aprendemos com tudo e com todos.
E, já se viu ao espelho?

Olhando para trás, não encontra nada para se arrepender? 
Por exemplo, as suas passeatas sem interesse nenhum que não seja divertir-se, como a viagem a Cuba, que foi sem margem para dúvidas um passeio com propósitos lúdicos e narcisistas?.

Fica o facilitismo, a criancice, a incapacidade (ou não quis mesmo?) de remar contra a corrente dominante, anunciando sempre, pateticamente - somos os melhores dos melhores.
A que se somam as asneiras deste governo.

Em termos morais, um desastre, irresponsabilidade política completa.
A que se somam as asneiras deste governo e a desgraça deplorável destas oposições.
Discutem-se números, malas, dichotes, logotipos, insultos, percepções,  experiências políticas, e etc.

Não saímos disto.
Saímos apenas dos lugares em que estivemos nas várias classificações Europeias e mundiais, sempre descendo para os últimos honrosos lugares. 
Tudo por culpa de Afonso Henriques que bateu na mãe, e de Passos Coelho.

Tenham uma boa 4ª Feira
Saúde e boa sorte.
AC

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