PORTUGAL
DEMOCRACIA e REALIDADE
Os HOMENS, as COISAS, as PALAVRAS
Os HOMENS, as COISAS, as PALAVRAS
"Entre os homens e as coisas estão as palavras.
Há muitos que usam as palavras supondo que são as coisas!
Quem usa as palavras supondo que são as coisas ilude-se, apenas, ou também pretende iludir.
Mas nem todos os que ouvem as palavras se iludem.
Infelizmente estou convencido que a maioria se deixa iludir, particularmente a maioria que acredita cegamente nas suas seitas.
Se não se acabar com os equívocos, se urgentemente não surgirem linhas claras de pensamento estratégico, continuaremos a manter o "status quo", a manter as distorções orçamentais, a aumentar as desigualdades, a decrescer a natalidade, a aumentar o facilitismo, a fazer crescer a corrupção, a manter a estagnação, a descer para Estado exíguo ou mesmo Estado falhado".
Estão a perguntar-me?
Sim, estou a falar disto pensando em muitos dos ex e actuais titulares de órgãos de soberania (PR, governos, AR, tribunais), dirigentes partidários e outros, autarcas, jornalistas, militares, servidores do Estado, funcionalismo público, as ditas elites.
Se não se alterar o presente, continuarão felizes e contentes, com nivelamentos por baixo, com lamaçal até ao pescoço.
Continuarão felizes como o Queiroziano Brigadeiro Chagas e dizendo como ele, Portugal é pequeno mas é um torrãozinho de açúcar.
Quantos querem ousar?
Quantos querem ousar olhar para o futuro com esperança e confiança, com visão de longo prazo, certos de que vale a pena, e que é mais nobre do que arrastar este lamacento, corrupto e opaco presente?
Poucas vezes me iludi ao longo da vida, há muito que não me iludo, particularmente desde 1990 !
Não enfileiro ao lado do Brigadeiro Chagas.
António Cabral (AC)
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