GUERRA
A história assim o demonstra, depois de uma guerra há uma natural tendência para supor um mundo relativamente idílico.
Aos que, como eu, nunca foram nesta cantiga, chamam-lhes, ou maus, ou pessimistas, ou derrotistas, ou tremendistas.
Catalogar-nos como realistas e de olhos bem abertos ao mundo dos homens, naturalmente perversos que todos nós somos, isso é que não.
Um mundo idílico, acentuadamente desarmado, em que falam nos dividendos da paz.
Depois da II GG, pensaram que umas quantas armas nucleares e umas forças convencionais mais reduzidas seria um sistema mais económico, mais simples, seria um sistema racional para manter as coisas relativamente calmas.
Viu-se depressa que era uma falaciosa concepção.
No fim da guerra fria muitos vaticinaram que não haveria mais falácias, que não haveria mais desilusões.
. . . . . . POIS!
Estas breves palavras pretendem ser também "mais um pontapé" para abordar o "massacre" a que antes já me referi.
Chamo "massacre" ao bombardeamento mediático sobre a guerra, a defesa e as forças armadas (FA), a segurança, massacre nomeadamente protagonizado por, Trump, Rutte, Ursula, Costa, e tantos mais lá fora e cá dentro, e que não se cansam de papaguear um chorrilho de asneiras, sempre certos de que a maioria dos cidadãos não tem memória, além de ligar nada a estas coisas.
E, também por isso, acontecem certas coisas, Más!
Tal como escrevi no final de um breve comentário a uma recente entrevista dada ao DN por um general tido como muito sapiente (???), todos os textos ou breves comentários sobre segurança, defesa, soberania, guerra, forças armadas, a que me irei dedicando com calma, terminarão com (CONTINUA).
AC
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