SEGURANÇA. DEFESA. GUERRA.
A propósito do tema supra, a propósito dos sobressaltos que vão por esse mundo fora e designadamente ainda mais depois de 20 de Janeiro deste 2025, a propósito das baratas tontas que são os chamados lideres (????) Europeus deste anão militar que é a União Europeia (UE), a propósito dos sucessivos dislates na vertente interna onde incluo a MRPP que diz que os russos vêm por aí abaixo mais entrevistas e comentários de vários civis e militares, tenho repescado vários textos de opinião dos muitos que ao longo dos anos tenho escrito e partilhado aqui no blogue e em outros locais, e vou expendido algumas opiniões sobre o que se vai agora passando. Aqui fica mais um.
Apetece-me recordar Luís Salgado de Matos - “….. há porém um pequeno pormenor: Estado sem defesa e sem justiça, ainda é Estado? (Público, 28/ 10/ 2002)
O ser humano sempre se regeu e degladiou por razões de sobrevivência das populações.
Há um esquecimento (propositado ?) de que o ser humano sempre se arrastou para trágicas violências por causa de, credo, fé, sexo, cor da pele, acesso a bens essenciais e matérias primas, domínio de mercados, desenvolvimento económico.
Numa palavra, sobrevivência!
Um senhor de grandes saberes, Adriano Moreira, disse em 1998 - “que os problemas de conservação, segurança e desenvolvimento são principais na revolução cultural a que temos de proceder, para que finalmente tenhamos uma nova estratégia nacional que substitua a que nos guiou durante séculos, e deixou de corresponder às exigências do século que está a terminar”.
Alguma coisa terá sido feita, mas passou mais de um quarto de século e continuamos na mesma ou pior. Lá fora foi tudo vertiginoso.
Tudo alterado a ritmo alucinante. Como se vê.
O ser humano sempre se regeu e degladiou por razões de sobrevivência das populações.
Há um esquecimento (propositado ?) de que o ser humano sempre se arrastou para trágicas violências por causa de, credo, fé, sexo, cor da pele, acesso a bens essenciais e matérias primas, domínio de mercados, desenvolvimento económico.
Numa palavra, sobrevivência!
Um senhor de grandes saberes, Adriano Moreira, disse em 1998 - “que os problemas de conservação, segurança e desenvolvimento são principais na revolução cultural a que temos de proceder, para que finalmente tenhamos uma nova estratégia nacional que substitua a que nos guiou durante séculos, e deixou de corresponder às exigências do século que está a terminar”.
Alguma coisa terá sido feita, mas passou mais de um quarto de século e continuamos na mesma ou pior. Lá fora foi tudo vertiginoso.
Tudo alterado a ritmo alucinante. Como se vê.
Rússia e EUA a tentarem dividir outra vez o mundo nos palácios da Arábia Saudita, "cagando" na Europa, deixando o patético Macron e outros tontos Europeus tão angustiados que, de Munique passaram para Paris para a boa cozinha e vinhos e espumantes franceses.
Guerras.
Guerras.
Evolução vertiginosa, de conjunturas, de geopolítica, e alianças.
Quanto a nós? Que estratégia nacional?
Quanto a nós? Que estratégia nacional?
Continuaremos com remendos no Conceito Estratégico de Defesa Nacional (CEDN), como parece estar a ser o caso ?
Para já, em Belém e S.Bento (PM e deputados), devem estar muito contentinhos pois Portugal foi convidado para o almoço em Paris de 4ª Feira passada, por video conferência. Não comeu nem bebeu, viu!
Estarão a perceber que lhes vão perguntar se podem disponibilizar os leopardos inoperacionais de Santa Margarida e um batalhão para contentar o Zelensky, mais uns camuflados e botas e capacetes?
E que tal um Conceito Estratégico Nacional, em vez das palhaçadas de décadas com o CEDN que é um documento super prolixo onde só falta ditar a hora a que os titulares de órgãos de soberania devem ir para a cama?
E que tal um Conceito Estratégico Nacional, em vez das palhaçadas de décadas com o CEDN que é um documento super prolixo onde só falta ditar a hora a que os titulares de órgãos de soberania devem ir para a cama?
Que lições a ter presente quando se assiste a esta catadupa de anúncios e decisões desde 20 de Janeiro do corrente?
Reorganização da defesa nacional (DN) ?
Definição da política de DN, e de defesa militar ?
Que lições a tirar dos conflitos por todo o globo desde 2022, particularmente na Ucrânia, no Médio Oriente ?
Que reflexos para a organização militar ?
Reorganização da defesa nacional (DN) ?
Definição da política de DN, e de defesa militar ?
Que lições a tirar dos conflitos por todo o globo desde 2022, particularmente na Ucrânia, no Médio Oriente ?
Que reflexos para a organização militar ?
Nos seus princípios de funcionamento ?
Que reflexos para os sistemas de forças ?
Que reflexos para os sistemas de forças ?
E no equipamento ?
E nas doutrinas, na instrução e no treino ?
E no dispositivo militar ?
Em Portugal existe uma endémica inépcia política de há mais de um século.
Em Portugal existe uma endémica inépcia política de há mais de um século.
Acresce, uma endémica falta de rigor, quantas vezes uma mentira continuada.
“ ….. with public sentiment nothing can fail. Without it, nothing can succeed” (Abraham Lincoln, 21/ 8 / 1858).
“ ….. with public sentiment nothing can fail. Without it, nothing can succeed” (Abraham Lincoln, 21/ 8 / 1858).
Aos políticos e elites tugas poderá ocorrer dizer que isto é para parvalhões, não para nós, os melhores dos melhores!
Nada se discute seriamente em portugal, estruturado, e com visão de longo prazo.
Será que Marcelo, Pedrinho, Montenegro, Melo, Rocha, o inarrável Ventura e outros, percebem que Rússia e EUA estão a tratar de ver se se entendem rapidamente quanto à Ucrânia e Europa, para irem depois tratar dos seus negócios no Médio Oriente e em África?
António Cabral (AC)
(continua)
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