terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

COMO  AVALIAR  UM  PAÍS ?

Como avaliar um país ? 
Como avaliar a "saúde" de uma sociedade, de um Estado ?

PIB? Rendimento "per capita" ?
Sim, é uma das possíveis maneiras, tradicional.

Mas, que tal olhar ao estado de:
- Organização real do Estado ? 
- Aspectos Constitucionais, funcionamento dos órgãos de soberania ?
- Funcionamento das instituições ?
- Liberdades de imprensa, expressão, opinião ?
Dívida do Estado ?
- Sistema de justiça ?
- Controlo do mar territorial, da ZEE, dos espaços sob jurisdição ?
Desempenho da economia ?
- Emprego / desemprego ?
- Fiscalidade, se existem ou não anuais alterações fiscais em cada OE ?
- Ordenamento territorial ?
- Salários, preços, padrão de vida ?
- Defesa do consumidor ?
- Sector habitacional e urbanismo ?
- Construção civl ?
- Política ambientalista, poluição sonora, poluição visual, natureza ?
- Indústria, técnica, artes e ofícios ?
- Relações comerciais ?
- Natalidade ?
- Literacia ?
- Ensino, ciência, pesquisa, inovação ?
- Apoios à velhice ?
- Apoios às crianças, à juventude ?
- Apoios na saúde ?
- Segurança social ?
- Agricultura, silvicultura, pescas ?
- Dependências energéticas ?
- Recursos em matérias primas ?
- Sector bancário ?
- Combate à corrupção ?
- Transportes ?
- Portos ?
- Correios, telecomunicações ?
- Turismo ?
- Balanço emigração-imigração ?
- Controlo da imigração ilegal ?
- Segurança, defesa Nacional, e forças armadas ?
- Desportos ?
- Cultura, vida cultural ?
- Literatura, rede de bibliotecas, museus, artes, música ?

Recentemente saiu um estudo que colocou Portugal como muito atrativo para aqui se viver. POIS, sobretudo para endinheirados!

Quer o PIB, quer este tipo de estudos remetem-me sempre para a célebre estatística sobre a restauração, a dos dois amigos que se sentaram num restaurante, mas em que apenas um ia de facto almoçar. 
Um, o esfomeado, comeu um frango, enquanto o outro apenas lhe fez companhia por instantes pois tinha prometido à mulher ir almoçar a casa.
Mas a estatística referenciou que cada um comeu meio frango.

Como por aqui já referi por diversas vezes, procuro estar atento a vários sinais do quotidiano das cidades e vilas e aldeias do nosso país, locais por onde vou passando ao longo do tempo.

Olho às filas nas paragens de autocarros, no Metro, nos barcos de travessia do Tejo, nas lojas do cidadão, nas repartições fiscais, nas praças, nas peixarias, nos restaurantes, nos supermercados, nas farmácias.

Tenho procurado estar cada vez mais atento ao que se passa à minha volta particularmente desde 2007.
Tenho viajado muito no país, na parte Continental.
Às ilhas não vou desde Agosto de 2006.

Isto dito, através de indícios diversos procuro imaginar como será a vida de algumas pessoas. Sempre ciente de que algumas árvores não constituem a floresta toda. Mas são árvores, muitas delas sintomáticas, eloquentes. Reparo nas compras dentro dos carrinhos de supermercado, reparo do que compram nos centros comerciais, ou se compram ou andam só a passear.

Vem isto tudo também a propósito de estar num período de análise de seguros vários, da casa, da viatura, de saúde, etc.
Sim, porque por aqui se pode parcialmente avaliar a "saúde" da sociedade em que vivo.

E é fantástico como se descobre que em alguns casos ando a ser roubado.
E também no banco onde tenho há décadas as minhas fraquinhas poupanças. Aparecem as taxas mais inacreditáveis.

Porque de facto, pela análise dos seguros vários, pela verificação do extracto bancário mensal se percebe em que tipo de organização social eu vivo. Eu e os restantes cidadãos comuns.

Existem inúmeros aspectos através dos quais se pode avaliar a selvajaria que cai sobre o cidadão comum. 
Por parte do Estado, concretamente, por parte dos sucessivos governantes e deputados e os inarráveis daqueles funcionários da máquina do Estado que exercem arrogantemente o seu poder funcional em vez de servir e apoiar os cidadãos comuns.

Repare-se por exemplo da questão recente vida a público respeitante a empréstimos bancários para compra de casa. Ou na pouca vergonha do cartel que afinal, dizem que não era/ é cartel nenhum.

Não serão muitos os casos, mas casos haverá em que uma jovem família de repente (Totoloto, doação dos pais ou tios, etc.) se vê confrontada com a possibilidade de poder abater relevantemente a sua dívida ao banco, essa família poderá abater parte da dívida ao banco sem ter que, cumulativamente, pagar uma dada taxa.
Por agora, mas até quando?

Anda por aí também agora uma notícia sobre seguros para cobertura de riscos sísmicos.

Enfim, fico por aqui, respeitosamente sugerindo aos meus estimados leitores olharem para os tópicos supra e verificarem como está a nossa sociedade, REALMENTE, e não o que certos senhores dizem!
AC

Sem comentários:

Enviar um comentário