EDUCAÇÃO, OU FALTA DELA,
RESPEITO, OU FALTA DELE.
REGIMENTO DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
Dele se retira que os deputados devem:
. . . . . .
h) Formular ou responder a pedidos de esclarecimento;
i) Reagir contra ofensas à honra ou consideração ou dar explicações nos termos do artigo 84.o;
j) Interpor recursos;
k) Fazer protestos e contraprotestos;
l) Produzir declarações de voto.
Reação contra ofensas à honra ou consideração
1 - Sempre que um Deputado ou membro do Governo considere que foram proferidas expressões ofensivas da sua honra ou consideração pode, para se defender, usar da palavra por tempo não superior a dois minutos.
2 - O autor das expressões consideradas ofensivas pode dar explicações por tempo não superior a dois minutos.
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Modo de usar a palavra
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3 - O orador é advertido pelo Presidente da Assembleia da República quando se desvie do assunto em discussão ou quando o discurso se torne injurioso ou ofensivo, podendo retirar-lhe a palavra.
ESTATUTO dos DEPUTADOS
Deveres dos Deputados
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1 - Constituem deveres dos Deputados:
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e) Respeitar a dignidade da Assembleia da República e dos Deputados;
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3 - O orador é advertido pelo Presidente da Assembleia da República quando se desvie do assunto em discussão ou quando o discurso se torne injurioso ou ofensivo, podendo retirar-lhe a palavra.
ESTATUTO dos DEPUTADOS
Deveres dos Deputados
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1 - Constituem deveres dos Deputados:
. . . . .
e) Respeitar a dignidade da Assembleia da República e dos Deputados;
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De há muito que o ambiente na Assembleia da República (AR) é, em várias ocasiões, um centro da mais que lamentável indignidade.
Salvo melhor opinião, desde que o Chega entrou na AR as coisas pioraram assustadoramente.
Mas no passado houve igualmente, em certas ocasiões, cenas deploráveis, estou a recordar-me por exemplo de algumas entre célebres (???) deputados do PS e PSD.
Mas voltando ao presente, nos últimos dias atingiu-se creio eu, um novo patamar de indigência, ordinarice, completa falta de educação e, sobretudo, falta de respeito pelo próximo, pela AR e por nós todos.
Pela transcrição que se pode ler nos OCS acerca dos trabalhos parlamentares dos últimos dias, verifica-se que o Chega procura ultrapassar-se a si mesmo na falta de tudo.
Mas pelo que li, partidos houve que não lhe ficaram muito atrás.
Depois do que li por aí, fiquei convencido que houve quem quisesse mesmo ombrear com a ordinarice vinda do Chega.
A sempre invocada praxe parlamentar, sobretudo de microfones desligados não passa, na maioria das vezes, de pura demonstração (de que não precisávamos há muito) de falta de educação, de falta de tudo o que caracteriza uma pessoa decente, digna, merecedora de respeito.
Muitos continuam a negar, mas o que se passa no Parlamento é exactamente uma boa demonstração do que são uma imensa parte dos representados.
Coisa que os últimos 35 anos se têm encarregado de exacerbar.
Opinião pessoal naturalmente.
AC
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