INVESTIGAÇÕES, LEI, INVESTIGAÇÕES
Não tenciono dar muito mais para o "peditório" sobre Luís Montenegro.
Pessoalmente continuo sem perceber esta também para mim intrigante imprudência política.
Está a pouco e pouco a parecer-me, tal como com a casa em Espinho, que o que Pedro Nuno Santos mais a esquerdalhada à sua esquerda mais a maioria da comunicação social (que há décadas está nas mãos da direita e extrema direita, não é verdade) andam há semanas a espremer, vai dar 3 gotinhas de sumo de limão! Veremos.
Já o escrevi, há anos que escrevo e digo verbalmente, democracia sã e madura, verdadeiramente madura, sólida, só com (entre outros aspectos) comunicação social assertiva, de investigação, à procura de contraditório, INDEPENDENTE do poder político e do poder económico.
Espero que os OCS não deixem de prosseguir a tentativa de saber o que se terá passado com a empresa de Luís Montenegro, mas com decência, respeito, rigor, embora seja para mim interessante, como já referi antes, que em casos que envolvem certa gente nada de inverter o ónus da prova, o Estado que prove. Para Montenegro ele que explique direitinho tudo.
Mas sobre as investigações, a cargo de jornalistas, de pés de microfone, de avençados, gostava de observar a mesma ânsia, sobre muitas outras pessoas, sobre muitos outros assuntos.
Por exemplo, porque não há um continuo seguimento, sem tréguas,
- sobre a EDP, o caso das barragens, etc.,
- sobre as ilegalidades vindas a público de Louboutin na Lagoa de Melides,
- sobre os perdões de pagamento de IMI à EDP e muitos outros,
- sobre as ilegalidade e irregularidades que em tempos vieram a público sobre casas de Ana Gomes,
- sobre como está a situação da infra-estrutura militar em Tancos,
- sobre os negócios de aluguer de aviões e helicópteros para combate de incêndios,
- sobre o hospital chamado das Forças Armadas e sobre o hospital em Belém ao tempo do Covid-19,
- sobre que resultados existentes de testes e estudos no âmbito da prevenção de sismos, que tenham sido recentemente feitos relativamente a edifícios desde Vila Franca de Xira a Cascais bem como em todo o arco ribeirinho do Tejo,
- sobre se as seguradoras, ao eventual arrepio da lei estão, ou não, a carregar nos preços,
- sobre o resultado da carta que em tempos Marcelo enviou aos conselheiros de Estado quando ele se predispunha a convocar um Conselho de Estado para abordar a questão - segurança - coisa que manifesta e constitucionalmente não lhe compete,
- sobre a telenovela que é o hospital novo para Évora.
António Cabral (AC)
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