QUE  GIGANTE  MILITAR ?

Sim, falo da Europa, dos países da UE + Reino Unido. 

Naqueles seus modos sem modos, Trump vangloria-se da pujança da ajuda americana à Ucrânia e de alguma forma manifesta desdém pelo apoio Europeu.

Os últimos dias mostraram que se os EUA estancam o apoio militar e designadamente em certos tipos de mísseis mas, principalmente, no facilitar as operações ucranianas com a geo-localização americana, os homens de Zelensky ficam apavorados, e tramados.

Aparentemente, a paragem de três ou quatro dias deu uma ajuda crucial aos russos que já por si mesmos estariam a esmagar várias áreas da linha da frente como a recuperar grandemente as zonas do seu território invadido pela Ucrânia.

A Europa e concretamente a França e o Reino Unido dispõem de alguns vectores nucleares. Não é de desprezar.

Mas quanto a geo-localização - ZERO - dependência absoluta dos EUA. 

O sistema Galileu Europeu é . . . . . para rir ou quase.

E se então olharmos para a capacidade logística em termos de transporte e abastecimento aí a diferença é abissal!

Era abissal quando em 1961 a URSS fechou Berlim, é abissal no presente.

Esta interrupção de poucos dias determinada por Trump fez rapidamente Zelensky ir às Arábias negociar?

Estou em crer que sim.

Agora, que fará Trump para conseguir convencer Putin a vir para a mesa das negociações?

A conversa telefónica não me parece que tenha dado nada.

Creio que as coisas não são exactamente fáceis.

Devemos acreditar que o apoio sem parar dos EUA à Ucrânia fará com que a Ucrânia tenha ganhos militares importantes, decisivos, ao ponto de começar a fazer fraquejar a Rússia? Tenho as minhas dúvidas.

Como a Rússia não tem tido em três anos vitórias estrondosas, e pouco avança, creio.

Voltando à pujança militar na Europa/ UE + outros:

- a Europa é ameaça para os EUA? Sim, economicamente.

- a Europa é ameaça para a Rússia? Sim, economicamente.

- a Europa é ameaça para a China? Não

- a Europa é ameaça para a Índia? Não

Rearmar significa voltar a uma situação anterior. 

O último rearmamento da Europa ocorreu nos anos 30 do século XX, conduzido pela Alemanha, com o objetivo primordial de derrotar a União Soviética. Custou milhões de mortos.

A Alemanha, a Europa toda, ficaram de rastos.

O império Britânico esfumou-se.

A seguir a 1945, mundo bipolar. Duas superpotências.

Depois, de Gaulle impertigou-se. Entrou na NATO/ OTAN.

Mas correu com a sede da NATO para a Bélgica.

Criou a "force de frape!

No presente, Ursula quer convencer a UE a "Make Europe Great Again".

Vamos ou não ficar hipotecados? 

Querem arsenais nucleares na Europa?

Na Alemanha? Na Polónia? Na Chéquia? Na Sérvia? Na Turquia?

Hipotecados, na miséria social? 

Explosões sociais, antes das nucleares dentro da Europa?

A Europa não está tecnologicamente bastante atrasada face aos EUA, Rússia, China? 

Recuperaremos a, pelo menos, década de diferencial?
Estarão a preparar, finalmente, a corrida para o holocausto nuclear dentro da Europa?

Quantos estaleiros navais foram desmantelados no Reino Unido, França, Bélgica, Bálticos (onde constroem barcos de passageiros / cruzeiro), Itália, Portugal ? etc.

Como estamos de aeronáutica, indústria química, siderurgia e metalurgia, foguetões?

Capacidade de construção de centrais nucleares há, designadamente em França. 

Há alguma indústria química e metalúrgica, mas viu-se /vê-se que a produção de munições claudicou.

Os submarinos nucleares Britânicos transportadores de mísseis estão uma vergonha como demonstraram recentes testes.

Carros de combate, artilharia, veículos de transporte de pessoal, há nestas áreas capacidade tecnológica.

Este desejo armamentista de Ursula será a génese de tornar a Alemanha GREAT AGAIN?

E a França e o Reino Unido, tão amigos que todos os três são, aplaudem?

O novo Bismarck está já aí? MERZ?
 
Rearmamento da Europa? Baratíssimo e inocente, certo? 

Consulta popular em cada país? 

QUE TOLICE, não é preciso, Ursula e Costa é que sabem!

Os tratados que vão à merda! Ursula manda e finge que Costa é que manda!

Tenham um bom Sábado.

Saúde, boa sorte e muita paciência para aturar isto.

António Cabral