quarta-feira, 26 de março de 2025

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Se se aceitar que António Costa não pode continuar primeiro ministro por causa do famoso parágrafo do comunicado da Procuradoria Geral da República (coisa que não aceito, acho uma trafulhice inventada por António Costa para fugir para Bruxelas sem pagar o ónus reputacional que Durão Barroso pagou, ainda ninguém me explicou por que razão, sem nenhuma alteração, o mesmo parágrafo não impede António Costa de ser Presidente do Conselho Europeu), é inevitável que o Ministério Público acabe condicionado nas suas opções de investigação a políticos, ao saber que a divulgação de diligências de investigação judicial não são apenas isso, diligências de investigação judicial, mas são também condicionamento político desproporcional para os visados.

As dúvidas e as suspeições resolvem-se em eleições e as eleições não lavam nem a reputação, nem a responsabilidade jurídica das pessoas envolvidas, que são matérias a tratar com outros meios.

Aparentemente as pessoas comuns intuem isto de forma mais lúcida que a generalidade do jornalismo, que insiste em funcionar à Ventura, considerando uma vergonha tudo e mais alguma coisa que os jornalistas decidam que é inaceitável.

Perderam estas eleições e vão perder as próximas, senhores jornalistas.
(Henrique Pereira dos Santos)

(sublinhado da minha responsabilidade)

Concordo com o autor deste texto.
Quanto à última afirmação sobre as próximas eleições tenho algumas dúvidas.
Aguardemos.

AC

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