sábado, 22 de março de 2025

E ESTA ?

Está decidido: O Presidente da República recusa uma solução governativa que não tenha garantias de ter programa de governo viabilizado no Parlamento. É a condição que coloca para dar posse a um novo Executivo. Uma exigência que coloca sobre o partido que formar Governo, mas que acabará também por ser sobre os outros partidos cujos votos contem para a capacidade de viabilizarem, ou não, esse programa de Governo. Por isso Marcelo quer que a questão da governabilidade seja um tema importante na campanha para as eleições legislativas. Ou seja: exige tanto à AD como ao PS que digam claramente o que farão, no caso de perderem as eleições, com a formação do Governo pela força vencedora.

Leio e regozijo-me!

Contrariamente a muitos dos meus concidadãos, nunca vi nada de errado no que António Costa fez na Assembleia da República quando perdeu as eleições para uma maioria relativa de Passos Coelho.
Não houve nada de atentado às normas Constitucionais.

Outra coisa é o que considero que António Costa é, e sempre foi: um vigarista político, habilidoso da treta, sempre à mesa do OE.

Repito, nada há de ilegal ou anticonstitucional que um dado partido que tenha ficado em 2º lugar depois dos resultados de umas eleições legislativas consiga uma maioria parlamentar. 
E o partido vencedor fique a chuchar no dedo, pois não arranja suporte parlamentar para formar governo e governar.

Isto dito, políticos decentes, com coluna vertebral, com honestidade intelectual e política, devem lutar para ganhar eleições legislativas.
Políticos decentes servem a comunidade, não se servem dos cargos para que são eleitos.
Políticos decentes devem, também, dizer antes do dia das eleições, o que farão face a eventuais resultados não completamente satisfatórios para os seus desejos e aspirações do respectivo partido.

Aplaudo por isso o Presidente, e espero que não se canse de o repetir para todos ouvirem bem.
E para os portugueses decidirem o que querem, que partidos querem, que eventuais coligações desejam se a isso se chegar.
AC

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