Na Democracia, sinteticamente,
- existe o voto popular,
- existem eleições periódicas,
- existe o respeito pelo primado da lei,
- existe a separação de poderes,
- existe colaboração institucional entre órgãos de soberania,
- existe o respeito pelas decisões dos tribunais.
Na Autocracia, sinteticamente,
- poderão realizar-se eleições mas, provavelmente, apertadamente controladas pelo poder instalado,
- não existe respeito pelo primado da lei,
- não existe real separação de poderes,
- a colaboração institucional entre órgãos de soberania resume-se a satisfazer vontade e objectivos do autocrata no poder,
- não existe respeito pelas decisões dos tribunais.
Um bom passatempo será olhar, por exemplo, para a Venezuela, Bolívia, actuais EUA, Rússia, China, Coreia do Norte, Índia, Filipinas, Síria, Irão, Iraque, Líbano, Arábia Saudita, Omã, Emiratos, Iémen, Egipto, Singapura, Indonésia, Bielorrússia, Ucrânia, Hungria, Polónia, Turquia, Nicarágua, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Angola, Zimbábue, Sudão, Azerbaijão, Cuba, Mali, Argélia, Myanmar, Eritreia, Congo, República Cento Africana, Somália, Paquistão, Afeganistão, etc.
Um segundo bom passatempo será olhar, por exemplo, para os banqueiros e homens de negócios, dos grandes negócios mundiais, por exemplo de países como, EUA, Reino Unido, Alemanha, França, Bélgica, Suíça, Suécia, Dinamarca, Noruega, Canadá, Irlanda, Espanha, Holanda, Itália, Luxemburgo ou seja, os países onde mais se bate no peito pela democracia, pelos direitos humanos, pelo ambiente, etc., e olhar ao que andaram eles a fazer há décadas, e o que continuam a fazer, nos países que referi em cima.
Ah, tudo isso, todos esses negócios com gente e países desprezíveis, todas essas "maroteiras", sempre executadas com a maior discrição e no mais completo recato, para que os chefes de estado mais os parlamentares e mais os governantes desses países não detectem essas malandrices do grande negócio e comércio internacionais.
Sim, porque absolutamente contrárias ao que os titulares dos órgãos de soberania dessas democracias professam e defendem, e que pelo menos semanalmente ou, vá lá, mensalmente, e orgulhosamente, declamam aos sete ventos.
António Cabral (AC)
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