CANDIDATURAS  PRESIDENCIAIS

Nas candidaturas presidenciais, normalmente, os candidatos proclamam a sua vontade de ganhar o lugar em Belém, apresentam as suas ideias, o que uns vão fazendo mais cedo que outros.

Há, também, eventuais lutas fraticidas, e há quem espere mais tempo para eventual anúncio de candidatura, até porque a balança onde vai ser pesada, num prato a política, e em outro os negócios, tarda a chegar.

Apresentam-se muitas vezes de uma forma, sub-reptícia, em que vão deixando nos incautos (que são a maioria dos portugueses) a noção de que eles mandam muito, mais do que a Constituição da República Portuguesa (CRP) estipula.

Dito de outra maneira, e à semelhança do que lamentavelmente vem fazendo Marcelo Rebelo de Sousa, vão sempre pisando linhas vermelhas quanto aos seus verdadeiros e rigorosos poderes e competências Constitucionais. Abuso de poder, PURO.

No período que muito antecede a campanha oficial de candidatura, começam bem antes a fazer campanha nas mais diferentes formas.

O caso de Marques Mendes, que já vai dando umas pequenas caneladas no seu suposto amigo Marcelo (eu não vou ser como ele, vou ser muito diferente) vai aparecendo aqui e ali, e anunciou uma série de jornadas mas, pelos próximos meses, creio que ficará em segundo ou terceiro lugar nas atenções, pois as legislativas antecipadas e, depois, a telenovela fastidiosa e prolongada de formação e posse de governo, a isso obrigarão.

Mas, entretanto, vai anunciando "coisas" e coisas pomposas como a habitual e, respeitosamente, para mim sempre caricata comissão de honra.

Anunciou Leonor Beleza para presidir à Comissão de Honra da sua candidatura às eleições presidenciais de 2026.

Veremos se, como acontece por outros "sítios", não arranjam "notáveis" com problemas de empresas, ou segurança social, ou justiça, ou trabalhadores, ou fisco, ou apenas interessado em mais tarde serem contemplados com "boas graças", etc.

Gosto muito da palavra "notáveis". 

Estamos há décadas com "notáveis" (???), em todos os partidos. Resultados à vista!

António Cabral (AC)