quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Uma perspectiva do Portugal contemporâneo.
Seja o cesto enterrado na lama circundante a representação do País.
Está, portanto, bastante enfiado na porcaria, pois trata-se de um cesto de plástico bem mais comprido do que possa parecer.
Prosseguindo a conjectura, olhe-se pelo lado da dívida pública, dívida privada, dívida das famílias, investimento estrangeiro, investimento das autarquias, natalidade, ambiente (aqui creio que estamos melhor que na fotografia), forças armadas, economia, finanças públicas, ordenamento do território, justiça, cultura, corrupção passiva e activa, separação de poderes (formalmente estamos muito bem), preservação do património edificado, agricultura, pescas, economia do mar; Chega?
Todas as perspectivas são legítimas, e de respeitar.
Mas será difícil de aceitar que a cor do cesto é maravilhosa, o reflexo na água soberbo, a suavidade pastosa da lama um espanto, uma harmonia de cores fabulosa, enfim, uma fotografia excelente. Estamos na vanguarda.
"Ah, meu caro  senhor, isso é botabaixismo". POIS!!!
AC 

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