segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Exemplos da podridão do sistema, do regime.
Existem muitos, para todos os gostos. Em casos vários, muitos de nós, por vezes, meditamos com pouca cautela e apressamo-nos na apreciação.
Ma, salvo melhor opinião, o nosso regime está muito doente.
Nos "media" e nas redes sociais (só vejo blogues, só tenho blogue), andam sempre por aí muitas indignações, insinuações, boatos, acusações.
Mas algum joio de parte, constata-se por aí muita podridão, muito conluio, muita "paga de serviços prestados".
Anda por aí o caso de Pacheco Pereira ter aceite integrar (pro bono, creio) o conselho de administração de Serralves. Uma das primeiras decisões do ministro da cultura.
Pessoalmente, o político Pacheco Pereira não me agrada. Ainda me lembro dele, se a memória não falha, várias décadas atrás, no PCP-ML, no seu casacão comprido preto.
O historiador e investigador Pacheco Pereira merece-me grande respeito. Já para o comentador, tem dias!!!
Isto dito, julgo um bocado tonteria o que certos"jovens turcos" do PSD andam a dizer e incentivar. Enfim.
Mas Pacheco Pereira com as cãs brancas e longas, não é, para mim, um problema no regime. Longe disso.
Preocupam-me mais certos "jovens turcos" a despontar (????) em todas as máquinas partidárias. Mas ainda acima desses jovens, irritados, estão muitos mais velhos.
Persistem os "magos", vários de cabeleiras brancas, que preenchem vários lugares, sempre com disponibilidade, diletantismo, cavando sempre umas pequenas trincheiras fora da sua  família política, para estar na moda e de bem com quase todos.
Eu conheço um caso concreto; perante problema para resolver, pendente há anos, assobia para o lado. Não só, naturalmente, mas com muito disto, se construiu uma carreira política. Sempre a melhorar nos cargos, ministérios vários, empresas, banca, internacionais até, pelos vistos.
Não que o senhor não tenha qualidades, como todos nós. E é ponderado, e emana sensatez e calma.
Mas, como dizia o outro, não "abia nexexidade". Porque depois, a arraia miúda, que confiou, é que se trama. Refiro-me ao dr Luís Amado. Que não o tenho na conta de problema do regime.
Mas é por isto, também, que estamos a apodrecer, lentamente.
Mas como ele existem muitos, a saltar sempre, toda a vida, de um lado para o outro, público, privado, público, privado.
De eles todos, destas elites (???), pergunto-me sempre: quantos criaram empresas saudáveis, arriscaram a sério, e assim contribuíram para a criação de emprego líquido?
Líquido, o vencimento, recebem sempre, à mesa do orçamento.
Penso que o nosso regime sofre muito também disto. Mas posso estar enganado, e a ser injusto.
AC

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