segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Portugal, SIRP, as basófias, a pouca vergonha.
Cada povo tem a segurança que merece, pois esta é função da consciência que ele tem daquilo que o ameaça - ainda que não imediata e declaradamente - e da consequente vontade colectiva de lhe fazer frente.
Não existem hábitos e práticas sociais de segurança (exemplos simples: portas dos prédios abertas apesar dos letreiros, janelas das traseiras abertas). Nada que inverta isto tem que ver com mentalidade policial.
Isto contrasta com o que faz o Zé povinho, que se informa, ele próprio, onde os artigos que necessita são mais baratos. Faz o mesmo com bancos, supermercados, restaurantes, oficinas, etc, tenta assim obter informações que lhe permitam depois optar. TÃO SIMPLES. 
É a base do que é necessário, a quem tem temporariamente o poder e a responsabilidade para decidir.
O perigoso, parece-me, é que quando os serviços de informações sentem a sua eventual inutilidade e/ ou a sua pouca ou nula importância para a decisão política, podem ter a tendência a procurar mostrar serviço, respondendo a eventuais solicitações em áreas que não lhes dizem respeito.
Se esta matéria, esta área, não se endireitar, se não levar um rumo adequado, um dia será como se dizia décadas atrás: não há-de cair porque não é edifício, mas há-de sair com benzina porque é uma nódoa. 
Neste caso, a nódoa, é o conjunto poder político + SIRP (Sistema de Informações da República Portuguesa).
Vem isto a propósito de eu ter encontrado (nos meus zappings retroactivos), por um lado que o secretário-geral do SIRP (que está lá há muito pouco tempo!!!!!!), Júlio Pereira, ter defendido recentemente no parlamento que Portugal está preparado para eventuais ataques terroristas, e por outro lado, ter visto uma notícia de que existem agentes insuficientes. 
Já nem vou olhar ás declarações recentes de um senhor que está em julgamento, aparentemente sobre as ditas "secretas", mas que me parece, é muito mais que sobre secretas. Sobre esta podridão irresponsável.
Mas cada povo tem o que merece.
AC 

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