VINHO do PORTO
Há dias, num almoço com vários homens do mesmo ofício, todos reformados, no fim do repasto para se fazer um brinde serviram um cálice de "vinho do Porto" (?!?) que, de facto, como bem notou quem estava ao meu lado direito e que muito prezo, de vinho do Porto tinha ..... o nome.
Não foi por mal, certamente.
Bom, mas isto apenas para introdução aos meus fracos conhecimentos sobre Vinho do Porto e concretamente a história.
Conhecimentos mais consistentemente interiorizados durante um célebre jantar em casa de um amigo e "connaisseur", no Porto. Jantar que foi o tiro de partida para um fim de semana alargado, que meteu comboio, barco, muito Douro, quintas, provas, passeios a pé, muito vinhooooooo, muita comidaaaaaaa, muita alegria e óptima disposição.
Pois o comentário de há dias do meu prezado amigo Fausto levou-me a procurar os apontamentos coligidos nesse já um pouco longínquo programa cultural e gastronómico.
Em termos muito sintéticos:
> Um VINTAGE - 1 só colheita, engarrafado apenas no 2º ou 3º ano após a colheita;
> Um LBV - 1 só colheita, engarrafado entre o 4º e 6º ano após colheita;
> 1 COLHEITA - 1 só colheita, estagia em madeira mais ou menos 7 anos, antes de engarrafado;
> TAWNIES - 10, 20, 30, 40 anos, obtidos de vinhos e colheitas diversas, estagiam em madeira tempos muito variáveis antes de engarrafados;
> 1 RESERVA - vinho de muito boa qualidade obtido por dotação de vinhas de grau de maturação variada; dentro destes há pelo menos Tawny e Ruby, o último é de lote mais jovem;
Dentro desta verdadeira "ciência" há, também, as questões relacionadas com o envelhecimento. Mas fico por aqui.
Aparentemente, 1675 terá sido o ano em que pela 1ª vez surgiu a expressão - Vinho do Porto.
AC
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