A PROPÓSITO DE SNS, MÉDICOS, SAÚDE
Não sou médico. Tenho entre os meus melhores amigos dois médicos. Quando casei, há muitas décadas, fiquei na famīlia combinada com 18 médicos, hoje quase todos desaparecidos.
Tenho, por isso, alguma ligeira noção sobre questões da profissão "médico", e acompanho sempre com interesse o que se passa nesse mundo.
Vejo com curiosidade a subida de tom das notícias sobre escalas nos hospitais durante a época natalícia e fim de ano, o anúncio de grandes dificuldades e falta de médicos, etc.
Aliás, ainda a propósito de médicos apercebi-me há poucos dias que o inefável bastonário da ordem dos médicos veio muito alarmado falar do stress que assalta os jovens médicos, isto na sequência de um estudo encomendado pela OM, o BURNOUT (puxa......).
Falta de médicos, mas a criatura e outros acólitos esforçam-se sempre por controlar o "numerus clausus", enfim, as coerências de certa gentinha que a espaços deixam cair certas máscaras por trás daquelas posturas institucionais em que não conseguem disfarçar a pequenez intelectual e a piroseira.
Não me espanta nada, e nem precisava de ter assitido, meses atrás, num evento que nada tinha a ver com o sistema de ensino em Portugal e as dificuldades do sistema, a desfaçatez em referir-se nessa altura ao escândalo ( em grande parte era) da escola dos miúdos na aldeia de Monsanto, onde nada tendo a ver com o tema do evento, quase só disse asneiras. Só confirmou o que é, e como doente este País continua, ao ter certas criaturas em bicos de pés.
AC
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