quarta-feira, 9 de novembro de 2016

CONTINUO A DIZER, NADA ME ESPANTA
Não me espanta a vitória da criatura nos EUA. 
Não me espanta a pouca vergonha do francês que visita as actrizes de motoreta.
Não me espanta a pouca vergonha da telenovela caseira do momento e sobretudo, o atirar dos argumentos jurídicos para a fogueira, na ânsia (e que julgo conseguirão) de queimar e fazer assim desaparecer da vista pública a porcaria de décadas que envolve todos os pantomineiros da nossa desgraça.
Não me espanta que ele tenha morrido como não me espanta o local onde faleceu. Só me admira que não tenha acontecido mais cedo.
Não me espanta, finalmente, ver entrar no meu clube (não é de futebol) um baixinho de barbicha protagonista discutível das maiores pouca vergonhas do nosso sistema. Eu sei e gosto disso, que o meu clube, a 7 dias de perfazer 150 anos, tem tradições e oxalá assim se mantenha, de grande liberdade e respeito pela diferença. Eu sei mas, desculparão, talvez não fosse de exagerar.
Nada me espanta.
AC

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