sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Só para LEMBRAR

O Presidente da República manifestou preocupação com a eventualidade do parlamento português não aprovar a entrada do País para o grupo inicial da famosa cooperação estruturada. A esse propósito lembrei-me "deste banho-Maria", "cartoon" clássico do início dos anos 90 do século passado. 
Para os mais distraídos, Fernando é o Fernando Nogueira então ministro da defesa dita nacional; o chefe é o então PM Cavaco Silva.
A doutrina propagada/ propalada por muitos "sapientes" de que vários continuam por aí debitando de cátedra, diz que a defesa nacional e também as Forças Armadas (que são um dos pilares da defesa e não a defesa) começaram nessa altura a entrar nos eixos e que os seguidores como António Vitorino e sucessores ainda mais nos eixos as meteram. Tão nos eixos que o resultado está à vista.
Dizem até alguns pândegos, pelo menos um, que o melhor ministro da defesa nacional deve ter sido Paulo Portas. Ninguém se riu!
Entretanto, o PR e Comandante Supremo das Forças Armadas a par de estar muito preocupado com esse eventual erro histórico por parte do parlamento, afirmou categórico que não está em causa a criação de nenhum exército europeu. Hum,.........
A isto chama-se - "inside information". Olé!
Com tudo isto e mais a "esgrima" entre partidos e entre parlamentares, pode-se afirmar sem medo de errar........
Sim senhor, continuamos cada vez melhor!
De concreto temos o presidente francês a dizer claramente - "vamos lá tratar de começar a pensar no exército comum europeu".
De concreto temos a indelicadeza de Macron em não falar com o nosso presidente, o que teria impedido uma afirmação do nosso PR tão peremptória sobre o que está ou não em cima da mesa.
De concreto temos quase de certeza uma visível e excelente (!!) coordenação entre o MNE e o MDN, isto sendo os dois ministros Nortenhos!
De concreto temos um titular do MDN a, mais uma vez, protagonizar no parlamento cenas bem dispensáveis.
De concreto temos o PS, PSD, CDS a travar quaisquer ilusões que alguns dentro do Exército pudessem vir a ter quanto ao futuro.
De concreto é o que temos, mas nem todos merecemos.

António Cabral (AC)

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