terça-feira, 25 de setembro de 2018

POLÍTICA EXTERNA. RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Como cidadão, regozijo-me por, aparentemente, as relações com Angola estarem a melhorar.
Quero acreditar que houve importante trabalho por baixo da mesa por parte da Presidência da República e do Governo.
À parte a questão do traje à chegada a Luanda, uma palhaçada inaceitável, surgiram uns quantos a tratar apenas do tema do traje piroso do PM e outros, quais mastins, na defesa apenas porque sim  e gritando LOAS pela notável visita a Luanda.
Nem tanto ao mar nem tanto à terra.
Piroseira à parte, só imbecis desprezarão a visita em causa, e o seu significado real. O trabalho de António Costa e outros não deve ser desprezado.
A anunciada visita a Lisboa, em Novembro, por parte do presidente Angolano, creio que ajudará a perceber melhor como estão de facto as coisas.
Agora, mais uma vez e infelizmente, exagera-se e de que maneira.
Por exemplo:
> 11 acordos bilaterais - sim, assinados, é positivo, mas as coisas não se alteram no terreno por toque de varinha mágica; vai decorrer muito tempo, até que as dificuldades para as empresas Portuguesas comecem a diminuir; quase todas a quem Angola deve imenso,
> regularização de dívidas Angolanas a empresas Portuguesas - é um caso concreto, e não será por varinha mágica que Angola de repente acumule divisas estrangeiras, o que foi um factor decisivo para os constrangimentos que subsistem, para os não pagamentos, para a impossibilidade de efectuar transferências; 
> fim da dupla tributação nas transações comerciais - óptimo sinal de mudança, mas vai demorar um pouco a completar a legislação, a burocracia, dos dois lados,
> aumento de voos Luanda - Lisboa - aguardemos, para observar a realidade TAP e da companhia Angolana.
Em síntese, passo decisivo, mas calma, aguardemos.
AC

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