Costa prometeu mais investimento em Defesa
(retirado de jornal Público; apenas o título a rosa é o do jornal; o primeiro é meu; os sublinhados são da minha responsabilidade)
Tenho estado a recordar coisas recentes vindas a público.
Uma é esta.
Num discurso no passado dia do Estado-Maior General das Forças Armadas, não sei se por algum assessor lhe ter mostrado o boneco em baixo, sem contudo lhe explicar que não real e de cá, mas sim que é um boneco muito antigo publicado nos EUA,
o primeiro-ministro reafirmou que a intenção é a de fazer crescer as despesas “de defesa até atingir 1,66% do PIB em 2024” o que, acrescentando fundos comunitários, pode chegar a “1,98% do PIB nesse mesmo ano.
Um investimento que para Costa “encerra uma grande exigência e constitui para o país um enorme desafio. Mas é um desafio que deve ser encarado como uma oportunidade”, disse no discurso perante os vários chefes das Forças Armadas. É uma “oportunidade para modernizar e reforçar as capacidades das Forças Armadas, na medida em que a protecção do interesse nacional assim o exige. Mas, ao mesmo tempo, apostando em capacidades de duplo uso que venham ao encontro de outras necessidades do país”, disse
“Sempre que possível, deve-se investir nas Forças Armadas e na Defesa Nacional de uma forma que crie oportunidades de robustecimento do sistema científico e tecnológico e da indústria nacionais, favorecendo a criação de emprego qualificado no país, estimulando as exportações, desenvolvendo e valorizando as nossas infra-estruturas, dinamizando, enfim, a nossa economia", acrescentou.
Já no que diz respeito à aposta integrada no reforço da defesa a nível europeu, o primeiro-ministro considera que esta tem sofrido “avanços extraordinários, em particular no último ano”. Para António Costa, o empenho de Portugal no reforço da área da defesa europeia é estratégico, apesar de, admite, o “alcance provavelmente só ao longo dos próximos anos poderemos apreciar plenamente”.
Além das missões no exterior, aos militares, o primeiro-ministro agradeceu “o apoio às populações, em particular em situações de emergência que obrigam ao reforço da nossa protecção civil, designadamente no âmbito do sistema de gestão integrada dos fogos rurais”.
Este PM, como muitos dos seus antecessores, canta bem mas pouco encanta, a mim pelo menos nada encanta.
Porque fica a sensação de mais uma aldrabice pomposa?
Na fotografia que apareceu nos jornais parece legítimo pensar que o PM estava ainda muito contraído ao assistir ao desfile militar, quase dando a impressão de ainda lhe doer o estômago. Qualquer coisa que comeu e lhe fez mal, algum petisco da zona de Tancos?
Estando a passar em região pelos arquivos recentes, escrevo isto tudo sobre coisa relativamente recente depois de, mais uma vez, verificar a crescente incoerência entre os discursos pomposos e a realidade. Como é o caso da lástima em que se encontra o hospital das Forças Armadas.
Sobre isto, o actual comandante supremo das Forças Armadas devia ser forte.
AC
(retirado de jornal Público; apenas o título a rosa é o do jornal; o primeiro é meu; os sublinhados são da minha responsabilidade)
Tenho estado a recordar coisas recentes vindas a público.
Uma é esta.
Num discurso no passado dia do Estado-Maior General das Forças Armadas, não sei se por algum assessor lhe ter mostrado o boneco em baixo, sem contudo lhe explicar que não real e de cá, mas sim que é um boneco muito antigo publicado nos EUA,
o primeiro-ministro reafirmou que a intenção é a de fazer crescer as despesas “de defesa até atingir 1,66% do PIB em 2024” o que, acrescentando fundos comunitários, pode chegar a “1,98% do PIB nesse mesmo ano.
Um investimento que para Costa “encerra uma grande exigência e constitui para o país um enorme desafio. Mas é um desafio que deve ser encarado como uma oportunidade”, disse no discurso perante os vários chefes das Forças Armadas. É uma “oportunidade para modernizar e reforçar as capacidades das Forças Armadas, na medida em que a protecção do interesse nacional assim o exige. Mas, ao mesmo tempo, apostando em capacidades de duplo uso que venham ao encontro de outras necessidades do país”, disse
“Sempre que possível, deve-se investir nas Forças Armadas e na Defesa Nacional de uma forma que crie oportunidades de robustecimento do sistema científico e tecnológico e da indústria nacionais, favorecendo a criação de emprego qualificado no país, estimulando as exportações, desenvolvendo e valorizando as nossas infra-estruturas, dinamizando, enfim, a nossa economia", acrescentou.
Já no que diz respeito à aposta integrada no reforço da defesa a nível europeu, o primeiro-ministro considera que esta tem sofrido “avanços extraordinários, em particular no último ano”. Para António Costa, o empenho de Portugal no reforço da área da defesa europeia é estratégico, apesar de, admite, o “alcance provavelmente só ao longo dos próximos anos poderemos apreciar plenamente”.
Além das missões no exterior, aos militares, o primeiro-ministro agradeceu “o apoio às populações, em particular em situações de emergência que obrigam ao reforço da nossa protecção civil, designadamente no âmbito do sistema de gestão integrada dos fogos rurais”.
Este PM, como muitos dos seus antecessores, canta bem mas pouco encanta, a mim pelo menos nada encanta.
Porque fica a sensação de mais uma aldrabice pomposa?
Na fotografia que apareceu nos jornais parece legítimo pensar que o PM estava ainda muito contraído ao assistir ao desfile militar, quase dando a impressão de ainda lhe doer o estômago. Qualquer coisa que comeu e lhe fez mal, algum petisco da zona de Tancos?
Estando a passar em região pelos arquivos recentes, escrevo isto tudo sobre coisa relativamente recente depois de, mais uma vez, verificar a crescente incoerência entre os discursos pomposos e a realidade. Como é o caso da lástima em que se encontra o hospital das Forças Armadas.
Sobre isto, o actual comandante supremo das Forças Armadas devia ser forte.
AC
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