Ainda não há muito tempo, as Forças Armadas (FA) detinham mais do que um hospital, o da Marinha que entretanto foi comprado aparentemente para vir a ser "um "charme" qualquer, o Exército com mais do que um em Lisboa e pelo menos mais um no Porto, e a Força Aérea com o seu na área onde, depois de muitas complicações corporativas, administrativas, indecisões, etc, foi localizado o hoje designado Hospital das Forças Armadas (HFA).
O único das FA, em Lisboa, e que qualquer cidadão comum pensaria que a reorganização em causa teria sido um bom e importante passo na estrutura das FA.
Engano puro, pelo que se vai vendo desde que formalmente o dito cujo hospital foi decidido.
Passa-se os olhos pelos OCS e descobre-se que, sob os olhos do patético ministro da chamada defesa nacional, o HFA estará num estado comatoso em certas áreas logísticas, certas áreas estruturais.
Aparentemente, nos últimos 3 anos terá havido sucessivas retenções orçamentais por parte do patético mago das finanças, mago que com todas as cativações e sorrisos patéticos leva a brilhantes resultados nas contas públicas mas, também, brilhantes resultados como no HFA. Lista sem fim em sectores do Estado.
Pesquisa-se, e recorda-se que o patético anterior PR, Cavaco Silva, se despediu das FA na sua qualidade de comandante supremo das FA (CSFA) precisamente no HFA. Caucionou portanto a situação, e lá estiveram alguns do costume a dar-lhe sorrisos e prendinhas.
O actual CSFA ri muito, fala muito, "selfiza-se", mas a realidade do "seu" hospital é, pelos vistos uma lástima.
O governo, e concretamente o homem dos "bluejeans" e o seu amigo Azeredo continuam impantes, e foram ao dia do Estado-Maior General das FA (EMGFA) anunciar mundos e fundos para as FA. Entretanto, o HFA está pelos vistos uma lástima.
Incoerências? NÃO SENHOR, um ESTADISTA!
Outra coisa interessante é ver, e creio que muito justamente, a Associação dos Oficiais das FA (AOFA) insurgir-se veementemente contra este estado de coisas.
Igualmente interessante, é continuar a observar o ensurdecedor silêncio de uns pantomineiros que tinham mais do que obrigação profissional de se insurgirem contra o estado em que está o HFA. Antes de 2015 não se calavam, e em várias ocasiões fizeram muito bem.
Agora, que a cor é sua, e outras ligações, fecham-lhes a boca.
É sempre edificante registar estas coisas.
É o que temos, mas como cidadãos poucos merecemos
E os militares portugueses e as suas famílias não merecem ser assim tratados.
Será que em poucos dias, ou semanas, NÃO MESES, digo dias ou semanas, as verbas de milhões serão descativadas?
AC
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