sábado, 21 de novembro de 2020

POLÍTICOS,  não são TODOS CORRUPTOS
Sob este título o jornalista Anselmo Crespo escreveu em tempos no DN um artigo de opinião. O mesmo jornalista que entrevistou há dias Rui Rio com perguntas que...valha-me Deus!! E.......Rui Rio, também,......vou ali e venho já! Adiante.

Desse texto repesco alguns aspectos.
Anselmo Crespo refere, e penso que com alguma razão, a parvoíce (palavra minha) da maioria das entrevistas a quem passa na rua, as boçalidades na maioria das vezes então debitadas, e a demagógica  gritaria acerca da corrupção.
Anselmo Crespo mostra-se preocupado com o evoluir das coisas, uns laivos de populismo grosseiro, e procura demonstrar que, se existem uns quantos corruptos na política, considera no entanto que
as generalizações são perigosas e injustas e, portanto, o haver alguns corruptos não significa que todos o sejam.
E fala na necessidade de preservar as instituições.

Concordo que as generalizações são erradas. Concordo que "isto" está a ir por alguns caminhos que me preocupam. Concordo que é necessário preservar as instituições.
Mas há uma coisa em que concordo em absoluto com ele, quando diz - Os políticos não são todos corruptos, mas serão todos coniventes se permitirem que se continue a percorrer este caminho de destruição das instituições.

Anselmo já escreveu isto há algum tempo. 
O que se regista daí para cá?

Bem, olhemos ao tristemente famoso programa de combate à corrupção daquela senhora que dizem que tutela a Justiça. 
Olhemos à recente directiva daquela senhora que agora está na PGR. Olhemos a outros muito preocupantes sinais protagonizados por uma série de gente que cada vez mais se mostra inqualificável. 
Olhemos ao que se passa nos tribunais das relações em Lisboa e Porto.
Olhemos à colocação dos filhotes de vários senhores em cargos na Europa e nos EUA.
Tudo no maior dos silêncios e beneplácitos de Marcelo Rebelo de Sousa e no assobiar para o lado de António Costa.

cegueira pelo poder e ganância pelo dinheiro tem feito que uma série de malandros se sirvam a si próprios muito mais do que servir o país.

Pergunta de um milhão de dólares: não se está a percorrer, em acelerado, o caminho da destruição das instituições?
AC

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