terça-feira, 17 de novembro de 2020

O sr Cravinho Jr e as Forças Armadas
O sr Cravinho jr foi chamado por António Costa para substituir o sr Azeredo Lopes dadas as embrulhadas que se suspeitam quanto a este ex-ERC.
O sr Cravinho jr vai mostrando que andou a rever as barbaridades praticadas por todos os seus antecessores. Fica-me até a convicção de  que não só neles se tem inspirado para o desastre como, sobretudo, num pequenino correligionário da sua cor partidária. Mas enfim, vamos observando pérolas atrás de pérolas enquanto ele, todo ufano, ouve regularmente os melhores elogios públicos que o Conhecedor Superficial das Forças Armadas profere acerca dos militares (os melhores dos melhores) das Forças Armadas as quais, formalmente, o sr Cravinho jr tutela e de que, Marcelo, é formalmente o Comandante Supremo das Forças Armadas.
No Expresso de 7 de Outubro, 1º caderno, a criatura assinaou um texto com uma outra criatura estrangeira. O tema - "Um imperativo político para a paz", texto onde profere/ proferem "sentenças" no mínimo curiosas, para mim naturalmente. Evidentemente que as opiniões de cada um devem ser respeitadas e eu respeito e, neste caso, discordo de algumas partes.

Antes de ir a um breve comentário sobre este texto confesso que por masoquismo andei a navegar na NET e estive a ler relatórios e quadros com objectivos a que parcialmente o sr Cravinho jr se refere no artigo. Do que li, apenas registo que, dados os "produtos" que observei e percorri (e leva tempo),  deve haver muita gente amigalhaça sem nada de mais relevante para fazer!
Quanto ao texto no Expresso, não é preciso o sr Cravinho jr vir lembrar a importância e a óbvia necessidade de gradualmente aumentar o número de mulheres nas Forças Armadas portuguesas.
Pelo meu melhor amigo militar, por sinal de Marinha, sei o que já se evoluiu nos últimos anos, sei do esforço que foi feito não só mas  particularmente na Marinha para adaptar instalações em unidades em terra e a bordo dos navios, e muito bem. 

Mas no texto saltam à vista afirmações daquelas que certas criaturas proferem periodicamente de ventre inchado de soberba e partindo sempre do princípio de que além deles e dos seus confrades partidários e amigalhaços do politicamente correcto as mais das vezes inconsequente, o resto é canalha ignara, bruta, sem células cinzentas, e que come tudo o que lhes colocam à frente.

Não sr Cravinho jr, há cada vez mais pessoas, homens e mulheres, militares e civis, que cada vez mais se enojam de certas coisas. Respeitam-se-lhes as opiniões, mas metem nojo de tão patéticos e de, por vezes, assumirem tão tristes e lamentáveis figuras.
Diz o sr Cravinho jr mais o seu colega - A paz é mais sustentável e inclusiva quando as mulheres estão no centro destes processos.”
Onde é que se estriba para esta afirmação?
A paz não tem sido possível manter porque não tem havido mulheres no centro das inerentes decisões desses processos? Será por isso, por exemplo, que a Síria continua como se vê?

Outra pérola - O aumento do número de mulheres nas operações de paz da ONU é essencial para a paz e a segurança internacional”.
Como refere um bom amigo, isto é basicamente um ato de fé, ou não?
Se se aumentar rapidamente o número de mulheres nas operações de paz da ONU, por exemplo, pelo menos metade dos efectivos serem mulheres e o comando das várias forças ser sobretudo entregue a mulheres, se nos centros de decisão os poderes estiverem nas mãos de mulheres, lá para 2025/ 2030 o mundo estará FINALMENTE e completamente em paz, CERTO ? E a ONU a poupar milhões porque não mais serão precisas operações como as de hoje, certo ?

Não vale a pena perder muito tempo com este tipo de gente que come à mesa do OE desde o berço, por cá ou nas sinecuras que lhes arranjam lá fora, e que ele conhece bem dentro da própria família. Gente que passa o tempo a vomitar "boutades" para apreciação das suas claques partidárias e de géneros vários do campo do politicamente correcto.
Respeitem-se as opiniões mas, sinceramente, mesmo talvez um pano encharcado com a fralda do meu neto mais novo pelas trombas acabasse por ser um desperdício. Como diz um bom amigo, por que raio o homem não se dedica a alguma coisa urgente das muitas que deviam ser resolvidas no seu calamitoso ministério? 
AC

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