DESCARADA AUSÊNCIA de VERGONHA na CARA
Passamos os dias, as semanas, os meses, e os anos a ouvi-los, tonitruantes, pior que as trovoadas secas do presente.
Sempre as mesmas ladainhas, as promessas, as paixões ridículas.
Ora exigem, ora garantem tudo e mais alguma coisa, ora nos metralham com a frase - é absolutamente essencial - e sobretudo mentem-nos constantemente, sobre tudo e a toda a hora.
Basta ver a COVID-19, ou a delícia da telenovela da TAP em que agora, pelos vistos, os acionistas da AZUL votarão apenas daqui a semanas, aquilo que o Pedrinho quer. LINDO.
Os gráficos internacionais mostram-nos quase em todos os indicadores na cauda entre os países Europeus, incluindo os outrora desgraçados da ex-cortina de ferro.
Além do milagre de Fátima e do milagre de futebol em 2016, anunciaram-nos o milagre da guerra que "vamos ganhar contra a pandemia Covid-19".
Anunciaram, cumulativamente, uns supostos telefonemas de chefes de estado estrangeiros surpresos e exultantes com mais um milagre na Tugolândia. Mas isso acabou rapidamente.
A realidade do rectângulo, essencialmente sempre a mesma desde 1700 (mais coisa menos coisa), aí está.
Augusto desatina, grita, indigna-se, exige.
O chefe vai mais ou menos pelo mesmo trilho, confiante sempre em tudo, nunca anunciando ele nada de demasiado desagradável, até porque - é absolutamente essencial - passar a mensagem e propaganda da página virada.
Celinho, copiando frase antiga, exige discriminação positiva aqui e ali, enquanto ajuda nas sopinhas.
É como estamos.
O que era - absolutamente essencial - era o País ter estadistas, e não canalha sempre a servir-se.
AC
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